Professora da Ufac tem melhor tese de 2023 no PPG da UnB

Ufac – A professora e coordenadora do curso de Educação Física (licenciatura) da Ufac, Eliane Elicker, teve sua tese de doutorado eleita como a melhor do ano de 2023 no programa de pós-graduação em Educação Física da Universidade de Brasília (UnB) e, por isso, foi indicada para concorrer ao Grande Prêmio UnB de Tese-2024, promovido pelo Decanato de Pós-Graduação. O edital com o resultado da seleção foi publicado em 28 de agosto.

A tese intitulada “Esporte e Florestania: Avanços e Limites da Política Esportiva do Acre entre 1999 e 2018” foi defendida em abril de 2023, sob orientação do professor Fernando Mascarenhas. Eliane disse que recebeu a notícia de ter sido indicada com grande alegria. “Essa indicação representa não apenas um reconhecimento do esforço e dedicação que investi na pesquisa, mas também traz visibilidade ao nosso Estado.”

 

O estudo teve como objetivo analisar como se organizaram e se desenvolveram as políticas públicas de esporte do Estado do Acre durante os 20 anos do chamado Governo da Floresta. A metodologia envolveu revisão bibliográfica e levantamento documental, tendo como referência a proposta de análise das políticas de esporte no âmbito dos Estados desenvolvida pelo Grupo de Pesquisa e Formação Sociocrítica em Educação Física, Esporte e Lazer, da UnB.

“A tese foi construída em meio às dificuldades que a pandemia nos impôs, e ver o projeto sendo destacado entre os melhores é uma honra imensa”, acrescentou Eliane. “Agradeço profundamente a todos que contribuíram para que essa conquista fosse possível.”

 

Ela explica no resumo da tese que as políticas de esporte do período analisado foram diversificadas, seja considerando o desenvolvimento humano, social e ambiental, seja focalizando a juventude pobre, de modo assistencial e idealista, e até fomentando o esporte-espetáculo. Segundo a professora, concluiu-se que houve significativo avanço na atenção social e no desenvolvimento das políticas voltadas ao esporte, com articulação entre as políticas do setor e o desenvolvimento sustentável, embora não fossem alcançados preceitos de uma gestão democrática, pela falta de participação ou de transparência pública.

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