Zero candidatos a prefeito no Acre compreendem o que significa a economia da atenção, seja nas redes sociais ou na mídia conhecida.
No máximo, um ou outro candidato usa o modelo do bolsonarismo da eleição passada, que ainda se sustenta no discurso ideológico, de costume e o bla bla blá conhecido…
O exemplo é o senador MBittar, mas disso falarei em outra oportunidade… Não é hora de tratar desse assunto.
E por que os candidatos majoritários no Acre não adotaram o modelo do ‘empreendedor’ Pablo Marçal?.
Primeiro, porque não fazem ideia do que ele faz para ser hoje o mais falado candidato a prefeito do Brasil, mesmo não tendo uma proposta sequer para melhorar a vida dos paulistanos.
Não importa: no plano de Marçal importa conteúdos de baixa qualidade, baixaria e teorias para alimentar sua rede com cortes que milhares fazem para ele em seus próprios perfis e ainda ganham dinheiro.
O modelo político de Pablo Marçal é um negócio… O objetivo é ganhar dinheiro com a política de um modo diferente – não menos desonesto na essência – que os políticos tradicionais(desonestos) ganham.
Acredite, Pablo Marçal não quer vencer a eleição, quer ganhar mais milhões com suas redes com a sua atenção, mesmo que você não tolere esse sujeito e suas malandragens aparecendo na sua telinha do celular…. Mas ele vai surgir na sua frente de qualquer jeito.
Tudo bem diferente das campanhas de 2018 e 2022, onde o bolsonarismo estreou no Brasil o uso dos robôs, disparos em massa de fake news centralizados pelo gabinete do ódio, e que muitos idiotas compartilhavam feito empregados do algoritmo sem receber um centavo.
Pablo Marçal tem uma rede de milhares (que aprenderam monetizar em cursos de suas empresas) trabalhando para ele…. Percebe?!! Ele até premia os cortes de vídeos mais virais contra Boulos, candidato favorito em São Paulo… O The Intercept Brasil mostrou isso.
A justiça eleitoral começa a entender o jogo de Marçal… Ainda não entendeu tudo direito…. Quando entender, o coach vai se dar mal…A realpolitik não vai deixar barato também.
No Acre, é fraca, quase imperceptível – a campanha pela rede social.
Aqui, tontos geraldinos de ZAP ficam repetindo publicação de cards de seus candidatos o dia inteiro no grupo que estão, pasme, para os mesmos integrantes.
Em Rio Branco, uma constatação….:
Hora Bocalom, com alguma organização, engaja mais; noutra hora é a vez de Marcus que, parece, não priorizou como deveria as redes na sua campanha.
E qual é a rede da campanha eleitoral em 2024?
É o Instagram, que deixou para trás o ZAP, FB, Telegram e o Twitter, que dominaram as eleições passadas, especialmente a disputa para presidente.
Dois candidatos a prefeito de Rio Branco, Jarude e Jenilson – se compreendessem o que é o mecanismo da economia da atenção – poderiam ter uma chance na eleição de 6 de outubro em Rio Branco…
Os dois candidatos muito atrás nas pesquisas – nesse tempo todo – não apresentaram à cidade, aos eleitores, conteúdo nem desempenho… Dois elementos fatais para chamar atenção do público e das redes sociais…
… Não dá mais tempo.
Vão apenas completar a fotografia na urna eletrônica do TRE.
O que podemos concluir?
Que mesmo a diferença de estrutura entre as campanhas principais-favoritas poderá não ser suficiente para influir e definir o resultado.
Porque nenhuma das duas monopolizou as atenções como deveria até agora…
E que os dois candidatos, Bocalom e Marcus, são os que vão disputar até o fim quem será o próximo prefeito de Rio Branco.
J R Braña B.