Por que as lideranças da dita ‘esquerda’ não disputam vaga para vereador

acomodaçao

Há tempos, o campo da esquerda não tem representação na Câmara de Vereadores de Rio Branco.

Nesse domingo, quase como um milagre, André Kamai, candidato do PT, conseguiu ser eleito.

Poderia ter sido mais de um… poderia ter sido uma bancada…

O que faltou? Humildade, talvez?

Afinal, que importância tem uma Câmara de Vereadores em Rio Branco para quem já foi isso e aquilo?

O ex-senador Eduardo Suplicy não pensa assim.

Depois de oito anos no paraíso do Senado, calçou as sandálias da realidade, candidatou-se e foi eleito vereador de São Paulo.

Hoje, como deputado estadual, mantém a mesma disposição dos tempos de senador.

Suplicy não deve ser exemplo para os daqui.

Onde já se viu um ex-senador, ex-governador, ex-deputado federal ou estadual se candidatar a vereador?

João Capiberibe, incontáveis vezes governador do Amapá e senador, é outro exemplo de um político progressista que fez o mesmo que Suplicy.

Esse tipo de atitude só aumenta o respeito popular.

Resultado da vaidade das lideranças ‘ditas’ de esquerda da capital: apenas André Kamai foi eleito vereador.

O campo progressista poderia ter cinco ou seis vereadores se os nomes mais conhecidos, hoje sem mandato, mas ocupando altos cargos na burocracia do país, colocassem o compromisso social, político e partidário como prioridade.

Enquanto isso, a direita e a extrema-direita agradecem, penhoradamente, essa omissão.

Em tempo: exceção para Chagas Batista, que já foi vice-prefeito, vereador e agora elegeu-se de novo em Tarauacá.

J R Braña B.

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