Brasil doa computadores com dados de carros roubados à Bolívia

O Brasil doou, por intermédio do Departamento Nacional da Polícia Federal, dez computadores portáteis com dois milhões de dados sobre automóveis roubados no país. A entrega dos equipamentos foi feita no último dia 11 à Direção de Prevenção de Roubos de Veículos (Diprove), pelo embaixador do Brasil na Bolívia, Marcel Biato.

O diretor Nacional do Diprove, coronel Jorge Antonio Saravia, disse que estava “muito feliz” com a doação dos equipamentos. “Eles nos ajudarão na luta contra o crime organizado no que se refere a roubo de veículos.”  

A autoridade boliviana destacou o conteúdo da memória dos equipamentos com milhões de dados sobre roubos de veículos no Brasil, fato que irá contribuir em muito para um controle periódico dos veículos que são furtados no Brasil. Na prática isso significa que, ao ser registrado um roubo de carro no Brasil, as autoridades bolivianas já tomam conhecimento em tempo real. Caso esse veículo seja recuperado em território boliviano, fica mais simplificado sua devolução ao legítimo proprietário. 

“O Departamento da Polícia Federal age em favor dos interesses difusos e coletivos de forma desburocratizada, dando uma resposta dura às organizações criminosas e mostrando que o Estado Brasileiro usará todos os artifícios legais disponíveis para acabar com a ação dessas quadrilhas”, disse o secretário de Segurança Pública do Acre, Reni Graebner.  

No que se refere ao Acre, destacou Reni Graebner, vale ressaltar o apoio incondicional que o governador Tião Viana tem dado para que as intervenções integradas entre os dois países sejam de fato permanentes, “nas quais prevaleçam a soberania e o respeito entre as forças de segurança das duas nações”.  

Em Cobija, capital do Departamento de Pando, na fronteira com Brasileia, o diretor-geral do Diprove agradeceu o embaixador do Brasil na Bolívia e demais funcionários diplomáticos envolvidos na missão. Para ele, “o roubo de veículos tem muitas conotações, porque as organizações criminosas se dedicam a esse ilícito em vários países e em parceria com os narcotraficantes”.

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