O novo prefeito de Sena, Mano Rufino, e seu vice Hermano Filho estavam combinados – é o que parece – quando decidiram ir juntos à sessão que abriu os trabalhos legislativos na Câmara de Vereadores do município. Mano falou do que a prefeitura está fazendo, citou as ações neste primeiro mês e os projetos para o futuro na cidade. Contou também dos projetos junto ao governo do Estado e da viagem a Brasília, onde, junto a outros prefeitos, participou de um encontro com a presidenta Dilma.
O prefeito pregou otimismo e muita vontade em trabalhar pela cidade de Sena Madureira. Saiu aplaudido pelos vereadores e pela assistência que se fez presente à tímida acomodação do prédio dos vereadores.
‘A realidade’, segundo Hermano
O vice-prefeito Hermano Filho foi direto ao assunto e com uma sutileza de elefante numa loja de cristais: falou das contas herdadas pela atual gestão e disse que só com muito esforço e ‘transparência’ poderá soerguer a prefeitura e a cidade que administram há pouco mais de um mês. Ele acha que em 2013 dá para fazer alguma coisa, mas que só em 2014 é que a máquina vai engrenar.
Hermano fez de conta que não estava numa sessão solene e ‘abriu alguns dos HDs’ financeiros do município. Mostrou a dívida com a Eletrobras (que começou a ser paga esta semana), a multa de milhões do INSS à prefeitura (14 a 15 milhões) e até uma conta ‘pequena’ do Depasa (algo próximo de meio milhão de reais) referente a atraso no pagamento da conta de água.
Por 20 minutos, o vice tirou a roupa da prefeitura. A imagem não foi agradável.
O que salvou foi o lanche depois da sessão, servido quando a hora já se aproximava das 23 horas.
Assista vídeo com o presidente da Câmara, vereador Mastró
Antes, durante e depois da sessão
Britânico
A sessão solene na Câmara de Vereadores de Sena começou no horário previsto. A Mesa cumpriu o Regimento. Bom sinal.
Bileu faltou
Dos 13 eleitos somente o vereador Bileu não compareceu à sessão de abertura dos trabalhos na Câmara.
Como no desenho da TV
Atrasados. Dois vereadores chegaram quando a sessão já havia começado. Tom e Gerlen. Parece o nome de uma das duplas mais famosas da TV (Tom e Jerry). No cinema os dois estão sempre correndo um atrás do outro. Na Câmara, um chegou primeiro e logo em seguida veio o outro.
Cafeína da oposição
A sessão foi sonolenta até os vereadores da oposição começarem a falar. Oposição à base de chocolate e café.
Carnaval
Gerlen pediu Carnaval. Carnaval com 10 mil, 5 mil, 100 reais.
Sem Carnaval
O presidente da Câmara, Mastró, disse que é preciso economizar os 10 mil, os 5 mil e os 100 reais. Carnaval fica para depois.
Dengue e FGTS
Jossandro pediu providências contra a Dengue. E cobrou que o recolhimento do FGTS dos servidores do município sejam depositado em suas contas, na Caixa Econômica Federal.
Minuto de silêncio
O prefeito Mano Rufino pediu um minuto de silêncio em homenagem póstuma a um servidor da Câmara que faleceu nesta sexta.
Calmo demais
Adalberto Brito surpreendeu a todos e fez um discurso relâmpago e não atacou ninguém. Foi o primeiro dos vereadores a falar. Critério de escolha das inscrições: ordem alfabética.
Parente demais
Segundo o vereador Jossandro, o seu colega Alípio só não tem parentesco com ele e o presidente da casa, o vereador Mastró. ‘Ainda bem que ele não se candidatou a presidente’, disse.
Faculdade do Jair
A pérola da noite saiu da boca do vereador Jair quando discursou: ‘Sou formado em honestidade’.
CAP Gregório
Não o pastor e empresário, mas o gerente do banco (Caixa Econômica Federal) foi a figura mais elogiada da noite pelos vereadores. Como é mesmo o nome daquela aplicação da CEF? Ah… Poupança programada!
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