Nota da PC – ‘A Polícia Civil do Estado do Acre vem a público repudiar, com veemência, as declarações feitas por um indiciado na Operação Delivery e por um deputado estadual, na audiência pública da CPI que investiga o tráfico de pessoas no Brasil, segundo noticiado em jornais eletrônicos da capital.
‘Ocorre que todo o trabalho de investigação da Operação Delivery, sob a condução do delegado de polícia civil Nilton César Boscaro, foi desenvolvido com toda a lisura necessária, onde todos os atos de cumprimento de prisão e de busca e apreensão foram devidamente acompanhados por testemunhas, como manda a lei, e todos os interrogatórios, depoimentos e demais oitivas foram filmados, o que, por si só, já desmente as afirmações do acusado, na citada audiência pública.
‘O que não se pode admitir é que pessoas estranhas às investigações e ao processo judicial, sem conhecimento sequer de uma linha do inquérito policial ou do processo judicial que versa sobre o caso, fazerem afirmações levianas, denegrindo o trabalho da Polícia Judiciária, do Ministério Público e do Poder Judiciário.
‘O mais lamentável ocorre quando essa postura parte de um membro do Poder Legislativo, que deveria zelar pela prevalência do estado democrático de direito.
‘Valer-se de falsas afirmações proferidas na audiência pública ou em qualquer outra instância para tentar justificar interesses politiqueiros, revela oportunismo e um espírito declarado de denegrir a imagem de instituições ou pessoas que, de forma legítima, foram escolhidas pelo povo acriano para conduzir a Administração Pública.
‘Como dito alhures, a instituição Polícia Civil, através de seus integrantes, trabalha de forma responsável, ética, impessoal, eficiente e comprometida, no desempenho de sua missão constitucional, sempre pautada pelos princípios norteadores da Administração Pública, e tem demonstrado isso com as inúmeras operações policiais que desencadeou, a exemplo da Operação Diáspora, que extirpou a pretensão de um grupo de indivíduos que intentavam instalar, em nosso Estado, a organização criminosa denominada “PCC”.
‘Ademais, o delegado de polícia que presidiu as investigações e todos os demais policiais civis envolvidos nesse trabalho são pessoas competentes, responsáveis e comprometidas com a verdade real dos casos que investigam. Utilizam-se dos instrumentos que a legislação autoriza no desempenho de seus trabalhos, e não de métodos escusos, ilegais ou ilegítimos.
‘Portanto, rejeitamos as declarações difamatórias do acusado e do deputado, proferidas contra os trabalhos da Operação Delivery, bem como contra o delegado de polícia que a conduziu, pois a Polícia Civil age de forma impessoal, com o objetivo previsto em lei.’
Emylson Farias da Silva
Secretário de Estado da Polícia Civil