O debate do problema foi convocado pela juíza Zenice Mota que, na oportunidade, falou da existência de uma Lei onde o juiz tem a incumbência de determinar que o município efetive o tratamento ambulatorial às pessoas com dependência química considerada. Segundo ela, um dos graves problemas existentes na cidade.
A magistrada lembrou que em várias ocasiões já foi contactada por pessoas que pedem ajuda na tentativa de mudar de vida, mas muitas vezes não há vagas nos locais de internações. “A gente tem uma cultura de que a pessoa só se recupera em caso de internação. Na verdade não é bem assim. Dá pra tratar a nível de ambulatório, com os médicos nas unidades de saúde, agora é preciso iniciar esse trabalho”, frisou.
A juíza também recomendou que a prefeitura, por meio da secretaria de Educação, possa deflagrar um trabalho educativo nas escolas voltado à prevenção das Drogas lícitas e ilícitas e que esse trabalho seja contínuo.
O prefeito Mano Rufino pôs o município à disposição. Mano também considera complicada a questão da Dependência Química que tem atingido muitos jovens em Sena.
-Precisamos enfrentar juntos essa situação. Começaremos a preparar nossos médicos, montar uma equipe para atender devidamente pacientes com esse tipo de dificuldade”, garantiu.
Ao final do encontro ficou acertado que na próxima semana será feita uma nova reunião, dessa vez envolvendo também os profissionais da área da saúde, sobretudo os médicos para o repasse das informações à cerca do trabalho que começará a ser realizado em Sena Madureira.
O encontro contou com a presença do prefeito Mano Rufino, da juíza Zenice Mota, da promotora Vanessa de Macedo, do vice-prefeito, Hermano Filho; também do secretário de obras, Adevaldo Rodrigues, secretário da Semsur, João do Arco-íris, sub-secretária de educação, Márcia Débora, coordenadora do CRAS, Lígia Pessoa e a coordenadora do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), Maria da Glória Gonçalves Viana.