COP-20: No Acre preservadores da floresta rebecem pagamento por baixa emissão de carbono

O Acre é o único Estado do Brasil onde os moradores de Reservas recebem dinheiro por não desmatar a floresta.

No mês de setembro, a Sedens, realizou vários pagamentos para os moradores, pessoa física, da Reserva Chico Mendes.

Benefício por não destruir a natureza.

Neste final de Sena o governador Tião Viana participa em Lima da COP-20.

J R Braña B.

 
Extraído da AG do Gov do AC

Em Lima, governador Tião Viana participa de simpósio sobre baixas emissões de carbono

 

Representantes dos governos do Departamento de Madre de Dios, no Peru, do Acre e do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam) participaram do simpósio sobre como conseguir desenvolvimento sustentável de baixas emissões de carbono para a Amazônia.

O evento foi realizado na noite de sexta-feira, 5, pelo órgão peruano Conselho Interregional Amazônico (Ciam), no Pavilhão Florestal, um dos locais de atividades paralelas realizadas durante a Conferência Climática das Nações Unidas (COP20) em Lima.

O governador Tião Viana citou atividades desenvolvidas no Acre que são referência na melhoria da qualidade de vida de quem faz bom uso da terra, a exemplo da piscicultura. Florestas plantadas com açaí, a melhoria da renda dos extrativistas que trabalham com castanha e dos seringueiros e famílias que atuam na extração do látex para a fábrica de preservativos Natex também foram citados como bons exemplos de viver na floresta com bom uso da terra e melhor produtividade rural.

“Chegar com meios de produção e tecnologia que atinjam igualmente a todos na Amazônia, não é equação fácil”, destacou o governador.

O desafio maior é fazer que haja mais incentivo pela redução do desmatamento. Uma grande quantidade de redução por emissões é gerada pelo Brasil, mas o financiamento não chega na mesma proporção.

Por exemplo, entre 2006 e 2012, o país gerou redução de carbono de aproximadamente 4 bilhões de toneladas. Para compensar essa redução o financiamento foi correspondente a apenas 7,5%, apontou o diretor do Idesam, Mariano Cenamo. “Para um governo como o do Acre que investe alto na promoção do desenvolvimento sustentável, um incentivo financeiro maior para manutenção dos programas é essencial”, concluiu.

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