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Autor: Alisson Matos, editor do Conversa Afiada
Presidenta Dilma ressaltou impotância do projeto em inauguração de prédio do Estaleiro de Construção de Submarinos, em Itaguaí (RJ)
A Presidenta Dilma Rousseff inaugurou, na sexta-feira (12), o prédio principal do Estaleiro de Construção de Submarinos no Estaleiro e Base Naval da Marinha, em Itaguaí (RJ), que será utilizado para a construção de cinco submarinos nucleares brasileiros. O projeto prevê investimentos de R$ 28 bilhões.
No evento, a Presidenta ressaltou que o complexo naval levará o Brasil a ser um dos cinco países que fazem parte do Conselho de Segurança da ONU a contar com a tecnologia de construção de submarinos com propulsão nuclear.
“Em um futuro cada vez mais próximo, a força naval brasileira poderá escrever mais um feito na sua história: ter contribuído decisivamente para que a nossa nação, para que o nosso País integre o seleto grupo de cinco países integrantes do Conselho de Segurança das Nações Unidas que dominam a tecnologia de construção de submarinos com propulsão nuclear”, declarou.
No discurso, Dilma comentou a importância do projeto para uma defesa bem equipada para defender a soberania do país e o pré-sal.
“Temos um patrimônio muito valioso a proteger e parte dele está em nossas águas juridicionais. A imensidão da Amazônia Azul guarda recursos decisivos para o desenvolvimento de nosso país como, por exemplo, as riquezas do pré-sal. É imprescindível, por isso, contar com uma Marinha moderna, bem equipada e com efetivos bem preparados para exercer seu papel constitucional de garantir a soberania de nosso país”, lembrou Dilma.
Para Dilma, o projeto, que foi assinado em 2009, pelo Presidente Lula e Nicolas Sarkozy, ex-presidente da França, contribui para os investimentos na indústria naval.
“Há um segundo objetivo estratégico para os investimentos que estamos realizando aqui: fazer da nossa indústria da defesa um vetor de inovação, de incorporação tecnológica e de expansão da indústria do nosso país.
(…)
A exigência que colocamos de nacionalização crescente do processo produtivo fortalece nossas plantas industriais e eleva o seu patamar tecnológico. A partir de uma demanda concreta de fortalecimento da capacidade de nossa Marinha, estamos produzindo mais tecnologia, mais inovação, mais desenvolvimento industrial e, sobretudo, mais empregos no Brasil”, acrescentou a Presidente em Itaguaí.