Jornal do Brasil, edição ON desta quinta:
Transparente, competente, com 34 anos de Petrobras, com talvez o menor patrimônio entre funcionários de seu nível, e certamente com um patrimônio infinitamente inferior ao de qualquer executivo que tem ou teve cargo de presidente ou diretor da estatal.
O JB não tem a menor dúvida da transparência e da dignidade de Graça Foster. E o JB também sempre defendeu as empresas brasileiras – mesmo padecendo da tal mídia técnica -, pois sabe que as defende pelo interesse nacional.
Qualquer reflexão de cidadãos brasileiros, puros ou não, faz com que se perceba que a campanha que se faz contra Graça Foster é sórdida, não por razões ideológicas ou políticas. Sórdida porque representa uma campanha contra o braço do desenvolvimento brasileiro.
O interesse pela destruição da Petrobras se relaciona com o interesse pela destruição de um país, que cresce pelo povo mais sofrido. Chega a ser revoltante essa campanha, que não é de hoje. Os mesmos, com os mesmos DNAs, trabalharam contra a Petrobras desde a sua fundação. É notória a resistência enfrentada naquela época contra o monopólio da estatal na exploração do petróleo. Foi preciso uma forte mobilização nacional, com a campanha “O petróleo é nosso”, para que o projeto fosse adiante.
Uma senhora, muito menor em tudo que Graça Foster, fez um chamamento público. Esta senhora, tendo sido sempre inferior em cargos e remuneração, deve ter em compensação um patrimônio muito maior que o de Graça Foster, por entender de economia.
A mesma mídia que lhe dá espaço hoje teria lhe dado no momento em que supostamente tomou conhecimento de irregularidades. Houve retardo de lucidez, ou ela duvida da mídia?
Não se conhece caso de pessoa que se diz patriota, mas que permanece pertencendo a um grupo de supostos ladrões. Para os verdadeiramente patriotas, a rejeição à convivência promíscua com este tipo de comportamento é absoluta. Se não for, perde-se o direito de querer ser honesta.