J R Braña B.
De um hotel na região central da capital inglesa para o aeroporto mais movimentado do mundo, o Heathrow, você paga cerca de 30 dólares (mais ou menos 90 reais).
Londres é uma das cinco mais caras cidades do planeta.
Do centro de Rio Branco até o aeroporto Plácido de Castro (um dos menos movimentado do Brasil e do mundo) o passageiro desembolsa quase os mesmos 30 dólares.
Segundo preços médios de uma cooperativa de táxi da capital que me informou hoje, a corrida sai entre 65 a 75 reais.
Absurd!
Se você mora no Bosque, Tropical, Habitasa ou Aviário e quer deixar o carro em casa para ir ao shopping e poder tomar uma cerveja sem ter a preocupação de voltar dirigindo, prepare o bolso.
Ida e volta você terá que desembolsar pelo menos 70 reais (35 para ir e 35 para retornar).
Adeus cerveja!
A solução é o poder concedente na capital investir na melhora do transporte público de Rio Branco.
O que tem sido feito, mas ainda é pouco.
Preço, pontualidade, conforto nas paradas e dentro dos ônibus ainda é uma quimera.
Numa cidade tão quente como a nossa é injustificável os coletivos não terem ar condicionado.
Isso estimularia motoristas a deixar o carro em casa.
Mas tem que combinar: preço, pontualidade, conforto nas paradas e dentro do ônibus.
Só assim, talvez, quem sabe, a tarifa do táxi aqui em Londres, ops, aqui em Rio Branco ficasse mais em conta.
-É aqui, pode parar.
-Quanto deu?
-Minha Nossa Senhora!