A diplomacia de Lula e Tião Viana com Evo (porque os outros…)


J R Braña B.

Só Lula e Tião Viana foram elegantes com o presidente Evo no palanque do Complexo do Peixe.

Ainda bem.

Não fosse isso, o presidente da Bolívia, Evo Morales, não teria sido citado.

Porque nenhum outro orador, excetos Lula e Tião – tiveram a grandeza latino-americana de mencionar e agradecer a presença da maior autoridade da Bolívia.

E um dos presidentes mais admirados do mundo.

Tião fez elogios e foi elegante com Evo desde a recepção no aeroporto e Lula mostrou que solidariedade internacional é política com P maiúsculo.

Lula pediu que o Acre ajude a Bolívia com a indústria do pescado.

Isso é ser grande.

É enxergar os vizinhos com amplitude política.

Não foi à toa que o ex-presidente contou episódios das pressões contra a Bolívia no caso da disputa com a Petrobras.

É aquela história: a elite brasileira fala grosso com a Bolívia e fino com os EUA e a Europa, como declarou um dia Chico Buarque.

Era assim no tempo dos tucanos no poder.

Para entrar nos EUA, ministros de FHC tiravam os sapatos.

Agora, aqui no estado, até políticos da Frente Popular agiram com descaso com Evo durante uma solenidade importante para o estado do Acre.

Não tiveram a cortesia de mencionar em seus discursos a presença de um ilustre político do mundo atual.

Até o Papa recebeu com honras Evo Morales.

Ainda bem que lá no Complexo do Peixe estavam Lula e o governador Tião Viana.

Para nossa sorte e da diplomacia.

Governador Tião Viana estende tapete vermelho ao presidente da Bolívia. É isso que prega a diplomacia entre os povos.

 

 

 

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