247: FHC odeia o Brasil nos EUA. Trata-se da viralatice coxa-tucana

Autor: DAVIS SENA FILHO
Brasil247

O tucano *Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I — está em plena atividade política, mesmo a ser um ex-presidente da República. FHC, evidentemente, não é candidato a nada, até porque ele não tem voto, bem como o povo brasileiro há de não esquecer jamais como foram seus dois sombrios governos nos idos de 1990, quando nem acesso ao emprego e ao mercado de consumo tinha direito, bem como o Brasil era um dos países que fazia parte do Mapa da Fome, até hoje elaborado pela FAO, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Agricultura e Alimentação. A resumir: o povo sabe quem é o FHC, porque não é idiota.

Entretanto, o tucano-mor é candidato, em tempo integral, a receber prêmios e homenagens, principalmente se for da gringada, que ele tanto preza, além de deitar falação, ausente de qualquer responsabilidade, porque até impeachment de uma presidente constituída legalmente o ex-mandatário está sempre a pedir, a disfarçar o golpismo, logicamente, ao estilo João sem braço. Tucanos são assim: até para fomentar golpes ficam em cima do muro.

A inveja, ao que parece, move seu caráter e personalidade, porque vaidoso ao extremo, apesar de seus quase 84 anos, fatores que evidenciam, sem dúvida, sua natureza humana condicionada, no decorrer de sua vida, a se preocupar com filigranas sociais, ao estilo high society, que o impedem de pensar como estadista, pois chegam ao limite da leviandade e da futilidade, porque, evidentemente, um homem com a idade do Neoliberal I deveria mesmo era se preocupar em atuar e agir em prol da estabilidade política do País e da legalidade institucional.

Entretanto, são coisas que FHC não faz e nem vai fazer, porque sua luta se resume a um projeto de poder comprovadamente nefasto aos cidadãos brasileiros, que é recolocar sua turma novamente no controle do Governo Federal, e, aí sim, acabar de vender e entregar para a estrangeirada o que restou do patrimônio público deste poderoso País, de preferência a preço de banana e com a cooperação do BNDES e do Banco do Brasil, como o tucano neoliberal o fez quando esteve no poder por longos e desditosos oito anos.

A verdade é que o Neoliberal I quer ver o circo pegar fogo. O ex-presidente se comporta como se fosse um aristocrata de capa, cartola e bengala e está a apagar fogueiras com gasolina. O “rei” dos tucanos quer ver a República Federativa do Brasil incendiada, como se fosse o Nero romano da Antiguidade, porque, juntamente com seu alter ego das Minas Gerais e do Rio de Janeiro, o senador Aécio Neves, o propósito é empoderar seu grupo político, de perfil privatista, entreguista e antinacionalista, e, com efeito, conquistar novamente o Palácio do Planalto, como aconteceu nos idos dos anos 1990.

Década assombrosa e regida por um projeto político e programa econômico de pirataria e espoliação da Nação brasileira, de muito sofrimento para a maioria da sociedade, que não tinha o direito de ter acesso a quase nada, a não ser pagar impostos e se virar, duramente, para morar e comer, sem, inclusive, o de ter carne e frios em sua mesa, quanto mais ter acesso à casa própria, estudar em universidade pública, comprar eletroeletrônicos, frequentar shoppings, comprar carros, ir ao cinema e viajar de avião.

Vale também lembrar, para não deixar no esquecimento, a facilidade para se conseguir crédito, que o povo em geral, e especificamente a classe média, passaram a ter acesso, dentre outras inúmeras conquistas, que jamais poderiam ser viabilizadas e concretizadas nos governos tucanos de caracteres predadores e destinados a atender somente os interesses da grande burguesia brasileira, bem como os ditames dos bancos e das corporações internacionais. FHC — o Neoliberal I — governou, sobretudo, para os ricos e privilegiou os “compradores” do patrimônio nacional. Ponto.

O ídolo da imprensa familiar e alienígena deu uma banana para o povo brasileiro, que sempre teve dificuldades para superar os obstáculos da vida. Porém, as pessoas nunca passaram por tantas dificuldades para sobreviver sob a égide perversa do neoliberalismo, pois ficaram à mercê de uma lógica socioeconômica antropofágica e moralmente comparável a um terremoto de grandes proporções, que varreu a economia da América Latina, notadamente o Brasil, que, sob os auspícios de FHC, assessorado por sua equipe privatista e entreguista, levou o Brasil à bancarrota e o povo a uma condição de petição de miséria, que andava solta, livre e leve por milhões de lares brasileiros, onde quando se conseguia fazer três refeições razoáveis por dia, tal fato se tornava motivo de júbilo e comemoração.

Evidentemente que as condições de vida do povo brasileiro têm de ainda melhorar, principalmente no que concerne à educação, à saúde e à segurança pública. Todavia, os avanços sociais e as conquistas econômicas e financeiras são visíveis, a partir dos governos trabalhistas do PT. Até um idiota reacionário e histérico com a tomada do poder pelos comunistas “comedores de criancinhas”, percebe, mesmo a ser um energúmeno fora de época e despido de sensatez, que o povo brasileiro, em especial os pobres, melhorou de vida e experimentou a ascensão social, realidades estas que as gerações pretéritas não tiveram a oportunidade de vivenciar.

Mesmo assim, o histerismo e principalmente o inconformismo com a quarta derrota eleitoral do PSDB para o PT mexeu com a verve colérica e destrutiva da oposição de direita, exemplificada em setores do Judiciário, do MP, da imprensa meramente de negócios privados e, evidentemente, nos partidos políticos PSDB e DEM, que lideram essa coligação conservadora, que odeia a inclusão social dos mais pobres e que reage, virulentamente, contra a independência e o desenvolvimento do poderoso País de língua portuguesa. Para essa gente apátrida, sectária e preconceituosa, manter as amarras do Brasil intactas significa perpetuar seus benefícios e privilégios, que edificam as estruturas do status quo.

E *Fernando Henrique Cardoso se fez símbolo desse processo draconiano, porque governou para a Casa Grande e vendeu o País como se fosse um caixeiro viajante, até porque um tucano pensar o Brasil seria demais… Jamais! O Neoliberal I vai ao exterior — Europa e Estados Unidos — para falar mal do Brasil, a prejudicar, inacreditavelmente, até o Estado de São Paulo, cujo governador tucano, Geraldo Alckmin, participou de um encontro com empresários para convidá-los a investir no Estado Bandeirante.

Um encontro mequetrefe e rastaquera, diga-se de passagem, que na verdade fez parte de algumas reuniões anteriores, nas quais FHC e um monte de brasileiros endinheirados de São Paulo e capitaneados pelo empresário João Dória resolveram a eles mesmos se homenagearem, pois almas tão cabotinas e dignas de Fernando Henrique, o “aristocrata” jeca, provinciano, como se deve ser um “líder” que rejeita o povo brasileiro e não gosta do Brasil, a não ser para dar pitaco sem conhecimento de causa, além de promover o impeachment de uma presidenta que nunca incorreu em crimes de responsabilidade.

Se não fosse a imprensa empresarial dos magnatas bilionários e de seus empregados borra-bostas, ninguém saberia do périplo tucano em Nova York, que teve a pretensa finalidade de dar importância de estadista a um político medíocre, “amado” por uma “elite” saudosa da escravidão e que nunca foi tão privilegiada quando de seus dois governos. Aos encontros dos tucanos paulistas não foi ninguém de importância do governo estadunidense, bem como também não participaram importantes empresários do país yankee.

Os demotucanos são uma fraude lamentável e realmente apostam na ilegalidade constitucional e na instabilidade institucional para impedir a presidenta Dilma Rousseff e fomentar o golpe, como demonstram, sem deixar margem a dúvidas, suas lideranças no Congresso, a exemplo dos parlamentares Carlos Sampaio, Aécio Neves, José Aníbal, Álvaro Dias, Ronaldo Caiado, Agripino Maia, Rodrigo Maia, Aloysio Nunes Ferreira, dentre outros, todos moradores de casas cujos telhados são feitos de vidros nada transparentes.

Os tucanos e seus aliados, os demos, consideram a democracia uma porcaria, tanto o é verdade que, juntamente com a imprensa empresarial, criminalizaram a política e ideologizaram setores do Estado como o MP e o Judiciário. Essas aves lacerdistas, como os corvos, detestam a democracia, porque ela inclui as pessoas ao invés de excluir, além de fazer com que os atos e as ações de autoridades se tornem transparentes e, por sua vez, muitas vezes questionáveis. Com exceções, esse pessoal tucano não está nem aí para o Brasil. E nunca esteve.

Somente os que compartilham com seus pensamentos tortos e tortuosos, no que diz respeito ao Brasil e ao presente e futuro de seu povo, está a apoiar essa gente, que deseja a volta de um País caudatário compadrio e que atenda os interesses de poucos em detrimento de muitos. A verdade é que o Brasil está a ir em direção da inclusão social, da criação de oportunidades e de um País justo, igualitário e democrático, apesar de todos os problemas, alguns graves, mas que estão a ser enfrentados.

Somos uma Nação que teve quase 400 anos de escravidão e que há séculos vivia sob o jugo de uma das “elites” mais perversas, economicamente poderosa e uma das mais violentas do mundo, cujo reflexo no espelho é a cara do João Dória Jr. Aquele empresário paulista das “dondocas”, do high society, do Movimento Cansei e que hoje serve de relações públicas de FHC — o Neoliberal I — que fala mal do Brasil no exterior e que aposta no impeachment de Dilma Rousseff, eleita presidenta da República por 54,5 milhões de votos. *Fernando Henrique Cardoso é o FHC da viralatice coxa-tucana. O que mais dizer?

*Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I — é o FHC da viralatice coxa-tucana. Trata-se daquele político tucano, ex-presidente da República, do PSDB, que foi ao FMI três vezes, de joelhos, humilhado, com o pires nas mãos, porque quebrou o Brasil três vezes.

É isso aí.

Charge publicada originalmente no C af, de PHA

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