Sessão na Câmara de Sena teve manga no balde, pêsame para quem não morreu e pedido de corte dos recursos dos vereadores

 


J R Braña B. 

A sessão desta terça em Sena Madureira, na Câmara dos Vereadores, teve em Cleyton Brandão o destaque da noite.

Confundiu o nome de uma pessoa que morreu e deu pêsames para uma pessoa viva.

Cleytão foi inspirado para  a noite de trabalho.

Não foi o primeiro a discursar.

Foi o terceiro ou quarto.

Abriu com uma metáfora para explicar a política nos dias atuais e a situação do município de Sena.

Cleyton, PT

-Comprei um terreno e lá tem uma mangueira frondosa que tá dando como nunca. Providenciei uma vara de bambu com um cesto acoplado para facilitar a retirada das mangas. Mas não adiantou: os caras chegam lá e preferem jogar pedra, paus, e quebrar as telhas das casas próximas. É assim na política. Ninguém quer dialogar, fazer as coisas conversando. Só querem jogar pedras, mesmo que tenha uma vara de bambu à disposição.

Vou dar uma pausa aqui, Cleytão, para gargalhar…..

Quá quá quá!

Mas faz sentido, Cleytão.

Cleyton é um sujeito educado e fino no meio da política cheia de malfeitores e trombadinhas, mas também com homens e mulheres bons e decentes.

Muito bem.

Achando pouco a lama que fazia as mangas do Cleyton, Josandro resolveu contar a sua história  com as mangas nos tempos de menino traquino.

Disse que foi obrigado a juntar 2 mil mangas pelo dono do terreno que ele ‘invadiu’ para subtrair algumas delas para comer.

E o dono das mangas ainda  advertia: ‘Não corre, pega esse saco e junta todas.

Josandro, PSDB

Josandro passou dois dias inteiros acumulando mangas para aprender a não entrar no quintal de um sujeito sovina.

A sessão, fora isso, estava morna.

Alguns atacaram o prefeito, caso de Raimundo Sales, que foi presidente da Aleac e deputado estadual por quinhentos anos.

Outros ataques de menor furor, como o do Alípio.

Foi quando apareceu o Doce Vita, o vereador Mastroiane.

Mastroiane Furtado, sem partido

O esporte favorito do Mastró é socar a cabeça de Mano Rufino.

Ele só para quando começa jorrar sangue na cabeça do prefeito de Sena.

Mastró não acredita que o 13º Salário seja pago (ele e vários vereadores).

Mas fez uma provocação e sugeriu que o prefeito atrase ou reduza os valores dos repasses (constitucionais) para a Câmara.

Os vereadores ficaram gelados.

Imagina o salário atrasar para os edis!?

Claro que Mastró não quer isso.

Mas pensa ser essa a única forma de seus colegas reagirem contra Mano.

Por fim, o vereador Adevaldo Dé, líder do prefeito – subiu à tribuna e mostrou que nem tudo é inferno no Reino de Sena Madureira.

Adevaldo Dé (Boa Ideia), PCdoB

A sessão acabou com o Dé informando que o secretário de administração vai, sim, comparecer à câmara para prestar esclarecimentos aos vereadores.

Gilberto Lira, o presidente, não perdeu tempo e acabou a sessão, não sem antes dar uma estocada no secretário Astério.

Presidente Gilberto Lira, PDT

No final…

Todos se salvaram e foram felizes para casa.

E só voltarão ao trabalho dia 24.

A próxima terça, 17, é feriado.

Porque ninguém é de ferro.

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