Saúde pública: Índios em Sena vivem a euforia do Viagra

 

J R Braña B.

Na época da colonização, os índios foram enganados com espelhos, apitos, colares, roupas e até utensílios para o trabalho, pois era isso que os colonizadores queriam mesmo.

Queriam que eles trabalhassem de graça para consolidar o seu domínio nas terras do Brasil.

Cinco séculos depois os índios de Sena Madureira, que vivem mendigando e dormindo embaixo de lonas às margens do Iaco, bem no centro da cidade, não querem mais espelhos nem apitos…

Eles querem Viagra, as pílulas ‘milagrosas que melhoram o desempenho’ sexual.

E os neo colonizadores de Sena repetem o escambo às avessas: os indígenas emprestam o cartão do benefício social do governo federal com a senha, é claro, e recebem o quê?….Viagra!

Em Sena, os homens indígenas – que passam o dia perambulando pelas ruas a esmo – fazem qualquer coisa na vida por pílulas de Viagra, sem saber que correm risco sério de taquicardia ou até mesmo de um infarto, dependendo da quantidade ou frequência do uso.

Um problema de saúde pública que precisa ser enfrentado urgentemente!

Orientação sobre o medicamento…?

Não existe.

Enquanto isso, a Funai…

A Fundação Nacional do Índio?

Quem sabe?

Famílias indígenas moram sob lonas em barrancos do Rio Iaco, em Sena Madureira – foto tirada por oestadoacre.com no dia 25, Dia de Natal

 

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