A Bla-Blá do Sul (aqui teve Plácido de Castro que honrou o Acre)

Luciana Genro (PSol) se junta aos néscios e faz comentário no mínimo despolitizado no seu twitter sobre a prisão de Cunha.

Melhor ler o Tijolaço abaixo.

J R Braña B.


Jari da Rocha, Tijolaço

A Marina do Sul

 

Depois de ficar conhecida nacionalmente, durante a campanha presidencial de 2014, Luciana Genro, que pipocava de um lado para o outro, com afirmações de corar o mais moralista dos monges e, também, o mais radical stalinista, assume seu lado ‘ecológico’.

Embora haja espaço para todo tipo de visão (ou elucubração) política, o que se pode esperar, a partir da esdrúxula comemoração a cima, é uma nova versão do samba do crioulo doido da política.

Pode estar mesmo inaugurando um novo estilo de identidade política, uma simbiose bastante perigosa se considerados os tempos obscuros que estamos vivendo.

Diante do processo de despolitização que reduziu, de forma simplificada, à máxima de que todo político é ladrão, acabam surgindo aqueles que tentam conquistar um hipotético lugar, como se fosse uma ilha onde os respingos do mar de lama não chegam.

É quase um processo de purificação.

Comemorar entusiasmadamente, como se Eduardo Cunha e a operação Lava-Jato não fossem partes integrantes de um mesmo plano, cujo objetivo inicial era tirar Dilma, demonstra uma visão, no mínimo, ingênua do que está acontecendo no Brasil.

Mas pode ser também um surto de moralismo ‘mãos limpas’.

 

A postagem de Luciana despertou uma tempestade de protestos de seus seguidores no Facebook. Um trecho delas:

Depois do “Viva a Lava-jato”, não será de se espantar se, em breve, em nova postagem retumbante, não surja um: “Somos todos Moro”.

O  Rio Grande do Sul teve o seu dia de Acre – o outro foi melhor, quando Plácido de Castro, gaúcho de São Gabriel, tornou-se um dos líderes da anexação do Acre ao Brasil – ao revés.

Agora arrumou a sua Marina inesperada. Ou, quem sabe, Morina

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