Duas notas da defesa de Lula nesta segunda

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Primeira nota:

O Comitê de Direitos Humanos da ONU informou ter registrado a carta de atualização do Comunicado feito ao órgão pelo ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva em 28/7/2016. Na condição de advogados de Lula, juntamente com o especialista em direitos humanos Geoffrey Robertson, fomos também informados do novo prazo dado ao governo brasileiro – 27/01/2017 – para os esclarecimentos pedidos.

O recebimento desse novo comunicado da ONU coincide com as primeiras audiências realizadas na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, que bem ilustraram a ausência de imparcialidade na condução do julgamento de Lula, como assegura o Pacto de Direitos Civis e Políticos da ONU, confirmado pelo Brasil em 1992. O juiz Sergio Moro revelou profundo desprezo pela atuação dos defensores do ex-Presidente nesses atos, evidenciando suas posições preconcebidas sobre o caso.

Embora as 11 testemunhas de acusação ouvidas tenham afastado qualquer participação de Lula no recebimento de vantagens indevidas e em relação a qualquer relação entre o ex-Presidente e o triplex do Guaruja, Moro afirmou que a defesa era “retórica” e desprovida de argumentos.

Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins

Segunda nota:

Diferentemente do que consta na reportagem divulgada pelo “Estadao conteúdo” (“Juiz marca interrogatório de Lula e Delcidio”), a testemunha Bernardo Cervero, ouvida hoje (28/11) pelo juízo da 10a. Vara Federal de Brasília, não fez qualquer referencia ao nome do ex-Presidente da Republica Luiz Inácio Lula da Silva.

O Estado falta com a verdade ao afirmar que “Na análise de Bernardo esse dinheiro era para comprar o silêncio do pai, em relação ao então líder do governo (Delcídio), a Lula, Bumlai e André Esteves, entre outros acusados”.

Cristiano Zanin Martins

PS: este blog é o único do Acre que recebe as notas quase diárias da banca de advogados do ex-presidente Lula – J R Braña B.

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