# bolsonaro
O texto “A crise do macho branco adulto no comando” é de 03 de janeiro de 2017 – lá se vão um ano e meio – e está essencialmente atual. Foi atualizado pela ascensão de Bolsonaro nas pesquisas eleitorais – o texto não tinha essa intenção, mas acabou identificando o óvulo do nosso atual fascismo que acabou fecundado pela campanha antipetista.
(Hitler também foi ridiculizado na Alemanha)
Mostra também, como a campanha da plutocracia brasileira para destruir o PT acabou gerando resultados não previstos e contrários a seus interesses.
Lula está preso. E confirmando a máxima, a esquerda se uniu na cadeia.
O STF dá sinais de que não o libertará antes do fim das eleições de 2018. Mas a vitória do candidato da plutocracia está cada vez mais distante. Ele próprio está sendo execrado pelas mesmas forças que foram convocadas às ruas para demonizar o PT.
O candidato que o “Fora Dilma” potencializou foi Bolsonaro.
Um candidato conservador e antiesquerdista tal e qual é a plutocracia – mas sem relação com ela – como é próprio do fascismo. O fascismo é a ideologia da pequena burguesia – do homem medíocre e violento. E revoltado com “tudo isso que está aí”.
Obterão vitória em 2018? Não há dúvida quanto a isso.
Talvez não ganhem a presidência. Mas marcarão posição. Hitler também não ganhou, na sua primeira eleição. Bolsonaro não é Hitler – falta-lhe competência para ser qualquer coisa além do “surfista” que, desde os fins da Ditadura de 64, buscar estar na “onda reacionária do momento”. Porém, pode estar abrindo a picada pela qual um Hitler poderá passar.
Hitler também era ridicularizado na Alemanha de antes de 1930. Um político caricato de quem a alta burguesia julgou que poderia se servir para atacar os comunistas. Até Hitler, com o apoio do pequeno burguês revoltado, se tornar o próprio poder.
Eis o que o “Fora Dilma” pode ter parido.
Vamos ao texto…
A crise do macho branco adulto no comando
O macho branco adulto é um ser em crise e perigoso. Frustrado e inseguro e sob um experimento de manipulação social que só encontra paralelo no nazismo, a violência é sua resposta.
(….)
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