Acisa quer menos imposto mas apoia política tucana na Petrobras

pedro parente

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É para fazer rir o que diz o presidente da Associação Comercial do Acre sobre a ‘greve’ dos caminhoneiros dos últimos dias.

Primeiro Celestino Bento reclama do alto preço do combustível…(todos no Brasil reclamam, menos os acionistas e fundos privados norte-americanos que estão ganhando os tubos com essa política tucana na Petrobras).

O presidente da Acisa pede também ‘flexibilidade’ do governo (traduzindo: pede redução dos impostos Pis, Confins etc…mas não explica que são os recursos desses impostos que pagam a previdência, o auxílio-desemprego, abono salarial etc……por quê a Acisa não cobra que se reduza ou acabe a isenção de trilhões (nos próximos 40 anos) que o governo ilegítimo deu para as importações das petroleiras estrangeiras e que prejudicam a indústria nacional?)

E o pior da posição do representante da Acisa: ele concorda com a política tucana do Pedro Parente na Petrobras (que acabou com o conteúdo local da emprega, que entregou o pré-sal para a Shell, Exxon e outras…e que envia nosso petróleo bruto e depois compra o mesmo petróleo, refinado, muito mais caro e vende mais caro ainda aos brasileiros).

Pedro Parente foi ministro do governo tucano de FHC…foi o ministro do Apagão…lembram? E agora é o ministro do preço mais alto do combustível da história do Brasil….Pedro Parente é o ministro tucano que entregou o pré-sal a preço de banana (afinal foi para isso que aconteceu o Golpe) e reduziu a importância da Petrobras no mundo do petróleo entre as grandes.

Durante os oito anos do governo Lula houve oito aumento dos combustíveis e oito aumentos no botijão de gás. Um aumento por ano …em dois anos de Pedro Parente tucano e Temer já aconteceram 230 aumentos no combustível….!

Será que o presidente da Acisa entende mesmo o que está acontecendo no Brasil?

Sobre a ‘greve’ dos caminhoneiros o chefe da Acisa diz que apóia (apóia porque sabe que não é uma greve somente de trabalhadores..é um locaute de patrões em busca de redução de impostos…somente isso…os poucos caminhoneiros autônomos que realmente estão lutando por condições melhores, esses não terão chance alguma de sucesso no movimento).

Bem…nossos empresários são realmente grandes figuras de visão.

J R Braña B.

Abaixo, o release da Acisa que, nos outros meios – não será questionado em nada. Apenas publicado.


Acisa diz que governantes devem ser mais flexíveis em relação aos tributos praticados sobre valor do combustível
Diante do valor exorbitante do combustível praticado nos postos de todo Acre, e da greve dos caminhoneiros em vários estados do país, o presidente da Associação Comercial do Acre, Acisa, Celestino Bento, falou sobre o assunto e dos impactos causados a economia local.
De acordo com Celestino Bento (presidente da Acisa), a Petrobras vem utilizando o câmbio flutuante para definir seus valores, pois, de 2013 aos dias atuais o barril do petróleo apresentou uma queda significativa, reduzindo de 110 dólares para aproximadamente 30 dólares o barril.
“As consequências de tudo que estamos vivendo atualmente está ligada a recuperação do valor do barril de petróleo, que hoje está na faixa de 80 dólares, e possivelmente chegará em torno dos 100 dólares. Concordo com a política adotada pela Petrobras, porém, discordo do sistema de tributação praticado, pois se analisarmos os preços do ano passado e compararmos com o que está sendo repassado para os consumidores, houve um acréscimo de mais de 30%”, disse.
Bento diz ainda que falta flexibilidade por parte dos governantes. “Se nossos governantes tivessem essa consciência de não onerar, e ao invés de tributar conceder um desconto de pelo menos 30% nos impostos (PIS/COFINS, CIDE, ICMS), provavelmente o litro do combustível estaria ajustado em um valor equilibrado. Dessa maneira, não haveria perda na arrecadação, tendo em vista que aumentando o combustível, consequentemente aumenta a arrecadação, e assim seria possível manter um ponto de equilíbrio”, explicou.
O presidente foi taxativo ao falar sobre a greve dos caminhoneiros. “Sou favorável a greve dos caminhoneiros, este é um direito da categoria. Talvez, dessa forma, através de pressão, eles consigam seus objetivos. Hoje, o custo de um caminhão parado é altíssimo, e para sobreviver, o caminhoneiro precisa trabalhar quase 100% da sua totalidade”, finalizou.
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