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Divulgação Central Press
Exigência de exame toxicológico movimenta mercado de medicina diagnóstica
Em 2016, a Lei Federal 13.103 tornou obrigatória a realização do exame toxicológico de larga janela de detecção, popularmente conhecido como “exame do cabelo”, para emissão e renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D e E, e na pré-admissão e desligamento de motoristas contratados pelo regime CLT. O exame toxicológico detecta a presença de metabólitos de drogas psicoativas que se depositam nos fios de cabelo ou pelos, por um período de até 90 dias, por isso, confere resultados mais efetivos na avaliação da conduta do motorista.
A obrigatoriedade movimentou o mercado laboratorial, que precisou se adequar para atender a uma nova grande demanda: estima-se que entre 180 e 200 mil carteiras, nas categorias C, D e E, sejam renovadas mensalmente no Brasil. É o caso do DB Toxicológico, laboratório que oferece diversos exames toxicológicos e tem, como carro-chefe, o exame de larga janela de detecção. “Investimos em toda a infraestrutura da unidade com o objetivo de oferecer o melhor atendimento aos clientes”, comenta o gestor do DB Toxicológico, Jean Haratsaris. A unidade comercial possui profissionais especializados no segmento e também desenvolveu uma ferramenta no formato educação a distância (EAD), visando facilitar o entendimento dos coletores e atendentes dos laboratórios sobre todo o processo de coleta.“Mais de 3.600 coletores já foram treinados desde a implantação dessa ferramenta, há cerca de sete meses”, revela o gestor.
O Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) está preparado para atender tanto laboratórios, como motoristas – e funciona de segunda a sábado. Outro diferencial é a logística do grupo que consegue atender a todo o mercado brasileiro com agilidade através das 40 unidades de atendimento e mais de 400 rotas que atendem em torno de 6.000 cidades.
O resultado dos investimentos já é perceptível nos números. Nos últimos 16 meses, o volume de vendas desse exame obteve um crescimento de 94% e atualmente o DB Toxicológico responde por cerca de 15% do mercado nacional. Atualmente, a unidade é responsável por cerca de 12% do faturamento do grupo e pretende alcançar a meta de 20% nos próximos meses.
Como os exames são realizados
A coleta é feita em laboratórios, a partir de cabelos ou pelos do corpo. Quando a coleta é de cabelos, são necessários de 120 a 150 fios com, no mínimo, 4 cm de comprimento. Caso seja necessário utilizar pelos do corpo, é retirado um chumaço equivalente a uma bola de algodão com 2 cm de diâmetro. São coletadas duas amostras de cabelos ou pelos – uma vai para análise e a outra fica à disposição das autoridades e do motorista, no banco de dados do laboratório. Todo o processo de coleta é realizado na presença de uma testemunha para garantir um resultado seguro.
As substâncias verificadas no teste toxicológico são: as anfetaminas mazindol, femproporex e anfepramona; as anfetaminas ilegais ecstazy, MDA e MDMA; além de metanfetaminas, maconha, cocaína, bezoilecgnonina, cocaetileno, norcocaína e os opiáceos codeína, morfina e heroína. A legislação exige até 15 dias para entrega do resultado. “No DB Toxicológico, entregamos o resultado no máximo em 10 dias, devido à nossa logística e localização estratégica. Agilizar resultados beneficia o processo de liberação do cliente”, revela Haratsaris.
Caso o resultado seja positivo, o motorista deverá aguardar três meses para realizar um novo exame. A suspensão da carteira pode ser revista, caso o resultado do novo exame seja negativo.