FBrito: Haddad sobe; Marina se desespera e Alckmin surta

# eleição 2018

Haddad, terno preto, acompanha leitura de carta de Lula ao povo brasileiro pelo advogado Luiz Greenhalgh

Por Fernando Brito
Tijolaço

Geraldo Alckmin surtou.

Está testando “apelos” para que Álvaro Dias e João Amoêdo abandonem suas candidaturas para apoiá-lo e “evitar a volta do PT ao poder”.

Disse que Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (MDB) são “adoradores do Lula”.

E que Jair Bolsonaro “sempre votou juntinho com o PT”, embora os números mostrem que o ex-capitão sempre votou, tal como o PSDB, “juntinho com o Temer”.

Também hoje, depois do Datafolha, Marina – aque Alckmin diz ser “adoradora do ex-presidente – disse que considera “Lula um corrupto”. Por que diz isso, se ele a colocou para cuidar de uma área tão sensível quanto o meio ambiente, com suas licenças tão cobiçadas por empresas?

Sobrou nervosismo até para Ciro Gomes, que voltou a afirmar ter sido convidado para ser vice de Lula e virar candidato a presidente do PT, retomando a sua antiga e fracassada de buscar votos no antipetismo.

Só que o cocho do antipetismo feroz tem limite e Jair Bolsonaro, mesmo sem crescer, já se adonou de boa parte dele.

Nenhum deles, entretanto, conta em crescer mais do que uns míseros pontinhos, para ver se com entre 15 e 20% dos votos tira o bilhete para concorrer com Bolsonaro.

E, para isso, precisam do antilulismo, porque está ficando evidente que o lulismo vai para Haddad.

E o Haddad?

O Haddad é Lula.

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