Pintor e poeta Cruzeiro Seixas morre: ‘A palavra amor é incendiária’

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Pintor e poeta surrealista, Cruzeiro Seixas, português. morreu no domingo em Lisboa aos 99 anos.

E a cultura portuguesa perde um de seus grandes…

A palavra amor é incendiária, Cruzeiro Seixas

Cruzeiro Seixas, em sua casa em 2013 – público – foto: Nelson Garrido

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Em declarações à Lusa, a diretora da Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão, Marlene Oliveira, recordou, com tristeza, que nos últimos tempos Cruzeiro Seixas estava “a desistir” de viver, depois de um breve período de ânimo que sentiu quando foi condecorado, em outubro, com a Medalha de Mérito Cultural

Cruzeiro Seixas tinha ido viver para a Casa do Artista, em Lisboa, para poder ter permanentemente pessoas que cuidassem dele, devido à idade avançada, mas acabou por se arrepender da escolha, já que o aparecimento da pandemia ditou o seu isolamento.

“Sentia-se sozinho, sentia falta de visitas, ficou sem ter ninguém para lhe ler”, contou, recordando que até então, iam muitas vezes a Lisboa visitá-lo, buscá-lo para passear, para almoçar e sobretudo para o levar à praia: “Era das coisas que mais gostava de fazer, gostava muito de contemplar o mar”.

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Em tempo: faz todo sentido…o amor incendeia em todos os sentidos – J R Braña B.

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