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O relator da MP que consolida a adesão brasileira à Covax Facility, ação da Organização Mundial de Saúde para a compra de vacinas para os países pobres e em desenvolvimento diz que vai incluir no texto a medida, anunciada por Bolsonaro ontem à noite, de exigir que todos que tomem o imunizante assinem um “termo de responsabilidade”.
Os profissionais da Associação Brasileira de Saúde Coletiva afirma que “o Ministério da Saúde apresentou medidas parciais e equivocadas” e que não reconhecem a autoria dos profissionais citados no suposto plano Nacional de Imunizações, em carta enviada ao ministro Ricardo Levandowski.
Este, por sua vez, estaria pretendendo limitar a circulação de pessoas que se recusassem a tomar a vacina, impedindo-as de, por exemplo, viajar em aviões, ônibus, trens, e metrô. Uma completa bobagem, e não pela intolerável atitude de quem recusa a imunização e vira vetor de transmissão. É que, num cenário de escassez de vacina e escalonamento, num prazo relativamente longo, de sua disponibilidade ao cidadão isso seria impossível de controlar.
Agora mesmo, o general da Saúde, Eduardo Pazuello diz ao Supremo que vacinação contra Covid começará 5 dias após aval da Anvisa.
Com que vacina, general?
A Astrazêneca teve problemas em seus testes e não apresentou – e nem marcou data para entregar – o pedido de registro. O prazo original, que previa a entrega de 15 milhões de unidades do seu imunizante entre o final de dezembro e janeiro já havia sido declarado impossível de cumprir em fins de outubro, muito antes até de terem sido levantadas críticas à amostragem e à dosagem de aplicação nos seus testes.