Para quê essa violência contra os trabalhadores?

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Trabalhadores cobram salários atrasados de empresa que presta serviço ao município de Rio Branco e o que recebem é a gentileza conhecida…prioridade deveria ser o diálogo…investir no diálogo em busca da solução…mas…

Anos 90 estão de volta…

Vídeo que circula nos grupos de ZAP…assista:

Nota do Sindicato dos Servidores do município de Rio Branco

O Sindicatos dos Servidores Municipais de Rio Branco – SSEMRB, vem a público repudiar a forma truculenta como trabalhadores dos serviços de limpeza da cidade foram tratados pela Polícia Militar, convocada por gestores da Prefeitura de Rio Branco.

Há dois meses sem receber seus salários, em que pese estarem todos os dias arriscando suas vidas na limpeza da cidade de Rio Branco, trabalhadores terceirizados da Secretaria de Zeladoria da Cidade foram agredidos por agentes de segurança na manifestação pacífica que faziam de frente da antiga SEMSUR, suplicando ao Secretário Municipal que pagasse a empresa que os contratou para fazerem a limpeza da cidade.

Contudo, por conflitos aparentemente de viés político, nenhuma resposta efetiva foi dada aos trabalhadores, restando aos mesmo a indignação com a situação de penúria que estão vivendo, sem condições de sustentar seus familiares.

À empresa responsável terceirizada, lembramos que a responsabilidade pelo pagamento destes trabalhadores subsiste, independente da Prefeitura, devendo a empresa efetuar o pagamento dos respectivos salários, bem como advertimos que não iremos tolerar qualquer tipo de manobra no sentido de utilizar estes homens e mulheres de bem, os quais apenas buscam receber o seu direito.

Caso a empresa queira causar pressão política sobre os gestores públicos, a fim de resolver eventuais conflitos contratuais com a Prefeitura, que utilize doutros meios, mas arque com suas responsabilidade com os empregados, que nada tem a ver com a discussão da empresa acerca dos valores a receber da Prefeitura.

No mais, comunicamos que este Sindicato está acompanhando o caso de perto e coloca toda sua assessoria jurídica para prestar assistência aos trabalhadores envolvidos, especialmente, àqueles que sofreram algum tipo de violência física.

Att.,

José Augusto
Presidente do SSEMRB

Mais: quem paga a conta das mais de mil mortes?

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