#infelicidade
As próximas três parcelas do Auxílio Emergencial devem ser recebidas por mais de 200 mil famílias no Acre.
O Acre é sétimo Estado mais infeliz do Brasil…
Estudo da FGV mostra que o bem-estar e felicidade são sentimentos para poucos.
Bem Estar Social – Integramos a evolução da média com a desigualdade como componentes da medição do bem-estar geral da nação. O bem-estar trabalhista estava em empate técnico do nível em 2020T1 com o do início da série histórica em 2012, ou seja não houve progresso social líquido nesta década. No ano seguinte da pandemia o bem estar cai 19,4%, que representa o novo piso da série.
Pobres perderam mais – A média das rendas individuais do trabalho na população de idade incluindo os sem trabalho. caiu 10,89% na pandemia, a queda de renda da metade mais pobre foi 20.81% queda quase duas vezes maior que a da média
Felicidade foi embora – Indo a medidas subjetivas de bem estar, resultado de respostas diretas das pessoas sobre a sua vida. Começamos com medida geral de felicidade dada por uma nota de avaliação de satisfação com a vida numa escala 0 a 10. O Brasil tem uma queda de 0,4 pontos em 2020, chegando a 6,1 o menor ponto da série histórica desde 2006.
Mais Desigualdade de Felicidade – A queda da felicidade se dá nos 40% mais pobres (-0,8%) e no grupo do meio (-0.2) situados entre 40% a 60% da renda. Já os grupos mais abastados mantiveram a satisfação com a vida. Ou seja, há aumento da desigualdade de felicidade na pandemia. A diferença de satisfação com a vida entre os extremos de renda que era de 7,9% em 2019 sobe para 25,5%.
Ouça Marcelo Neri, da FGV…vídeo de menos de 2 minutos sobre a infelicidade no Brasil (resumo do trabalho abaixo em pdf)
Em tempo: Os mais infelizes, claro, são os mais pobres que mais estão sofrendo as consequências do agravamento da crise econômica e da falta de políticas efetivas do governo de Jair Bolsonaro para ajudar os mais vulneráveis, gerar emprego e renda, vacinas toda população para a economia voltar a crescer. E para piorar, em setembro do ano passado, Bolsonaro reduziu o valor do auxílio emerencial aprovado pelo Congresso Nacional de R$ 600 para 300. Este ano, depois de três meses sem pagar o benefício, reduziu mais ainda e passou a pagar entrre R$ 150 e R$ 375 reais e ainda para apenas metade as pessoas que receberam em 2020.
Leia aqui o trabalho coordenado por Marcelo Neri (FGV) em pdf