‘996’: China alerta sobre alta exploração nas empresas privadas

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A ‘Fábrica de suicídios’ da Appe na China – foto tecmundo

OGlobo

Desmaios e álcool no escritório, prazos exíguos: cultura corporativa chinesa está na mira da justiça

 

O governo chinês fez seu alerta mais abrangente contra a cultura do trabalho excessivo que permeia as maiores corporações do país, usando processos judiciais detalhados em meio à reação crescente do público contra as duras exigências do setor privado.

O Supremo Tribunal Popular e o Ministério de Recursos Humanos e da Previdência Social publicaram uma longa análise na sexta-feira sobre violações trabalhistas e horas extras não razoáveis. A prática é conhecida no país como ‘996’: trabalhar das 9 da manhã às 9 da noite, 6 dias por semana.

O documento descreveu 10 casos – não limitados ao setor de tecnologia – em que funcionários foram forçados a trabalhar demais ou colocados em perigo.

Em um deles, uma empresa de tecnologia não identificada pediu que colaboradores (empregados não são colaboradoresoestadoacre) assinassem acordos em que abriam mão do pagamento de horas extras, o que o tribunal considerou ilegal. Em outro, um profissional de mídia desmaiou no banheiro do escritório às 5 e meia da manhã e depois morreu de insuficiência cardíaca.

Segundo o tribunal, a morte foi relacionada ao trabalho e o empregador precisa indenizar a família da vítima em cerca de 400.000 Yuans (US$ 61.710).

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