Crônica de Dandão: No sufoco

cronica

crônica

No sufoco

 

Francisco Dandão – Não assisti ao jogo entre Rio Branco-AC e Pacajus-CE com imagens. Acompanhei pela internet, naquele esquema lance a lance. Independentemente, porém, de como a partida se desenrolou, o certo é que o placar não saiu do zero. E assim, a decisão foi para os famigerados penais.

Quando uma decisão vai para os pênaltis, tudo pode acontecer. Nem sempre vence aquele time que teve o melhor desempenho durante os noventa minutos. Da marca fatal, costuma se dar melhor a equipe cujos batedores demonstram maior controle emocional e mais capacidade de concentração.

Pênalti é tão importante e de tanta responsabilidade que os experts em futebol costumam dizer que deveria ser batido pelo presidente do clube. Nesse jogo do Rio Branco contra o Pacajus, segundo me disseram, o presidente Valdemar Neto, do Estrelão, já estava pronto para bater o seu.

Ainda de acordo com os meus informantes (leia-se professores Toinho Bil e Joraí Salim), Valdemar Neto só não entrou para bater o quinto pênalti porque isso ensejaria uma atitude semelhante do presidente do time visitante. Mas este não pode realizar a missão fatal por se encontrar contundido.

Então, o jeito foi deixar todas as cobranças com os jogadores que terminaram a partida. Menos mal que os cobradores do Rio Branco (Matheus Nego, Luan, Ciel, Yago e Negueba) converteram os seus chutes. Evandro Gigante, goleiro do time acreano, pegou o chute de Rayro, do Pacajus.

Dessa forma, o Rio Branco se juntou ao grupo de 16 times que jogarão as oitavas-de-final da Série D de 2022. Ou seja, continua alimentando o sonho de subir de divisão no ano que vem. Nessa escalada, é claro, cada vez o negócio vai ficando mais complicado. Mas isso faz parte do processo.

O próximo adversário do Estrelão vai ser o ASA, de Arapiraca-AL. Segundo os meus informantes, mencionados no quarto parágrafo deste texto, fases de mata-mata costumam “feder a chifre queimado”. Quem tiver qualquer sintoma de podridão, se arrebenta mesmo, fica pelo caminho.

O certo é que agora, por enfrentar um adversário que ficou melhor colocado na primeira fase, o Estrelão vai decidir fora de casa. Assim, subtenda-se que a classificação precisa ser encaminhada no primeiro jogo. Tem que valer tudo, até dança de homem com homem e mulher com mulher.

E sem esquecer que o presidente Valdemar Neto precisa estar preparado para qualquer emergência. Segundo eu ouvi falar, o presidente do ASA está treinando exaustivamente as cobranças dali da marca da cal. Provavelmente, vai ser outra vez no sufoco. Mas assim é que é bom. Ou não?

Francisco Dandão – professor, poeta e tricolor


Quer ajudar oestadoacre se manter e não sabe? Por Pix…qualquer valor….(pix 68 9 9916 0790)

oestadoacre.com (inscreva-se no nosso canal..apenas um clique aqui)

 

Sair da versão mobile