Nota de Apoio do Sindicarnes
O setor agropecuário acreano vive um dia histórico na China. Depois de quatro anos de conflitos e enfrentamentos entre lideranças brasileiras e chinesas, o Brasil faz missão empresarial e sela a paz com seu maior parceiro comercial. Nunca estivemos tão perto de habilitar uma planta da nossa agroindústria para o mais cobiçado mercado mundial como agora.
O Frisacre gera empregos e industrializa uma das mais importantes cadeias produtivas do Acre, mas não será capaz de vencer os desafios comerciais desse tempo sem abrir mercado externo, especialmente com a China.
O Acre tem uma pecuária de excelência, isso é uma verdade, mas não teríamos avançado tanto sem apoio de algumas políticas públicas. Foi no governo do Jorge Viana que tivemos o IDAF e saímos de área desconhecida de aftosa para área livre com vacinação. Quem não lembra do Acre recebendo esse certificado em Paris?
O Frisacre não tem relação política partidária, mas sempre vai estabelecer relações institucionais com os governantes que implementem políticas que atendam os interesses do nosso setor, como foi no governo Jorge Viana, de Binho Marques, Tião Viana e agora de Gladson Cameli.
Há quatro anos lutamos para ter uma planta frigorífica, genuinamente acreana, habilitada para o mercado chinês. Mas isso só está sendo possível agora porque o novo governo brasileiro restabeleceu relação respeitosa e estratégica com a China e abriu espaço para nosso pleito.
Agradecemos ao presidente Lula e ao ministro do MAPA, Carlos Fávaro, e especialmente ao presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, por mais uma vez nos apoiar e trabalhar para a consolidação da pecuária acreana.
Vamos seguir trabalhando e acreditando no nosso Brasil e no nosso Acre. Nossa pecuária só tem a ganhar com isso.
Murilo Leite
Presidente do Sindicarnes
Grifo meu: aos poucos os empresários locais vão descobrindo que o governo Bolsonaro foi um fracasso rotundo para todo o Brasil. Pela primeira vez um acordo que pode pôr a carne do Acre na China pode sair da teoria e do papel para a realidade concreta.
J R Braña B.