Na última sexta-feira (10), a Câmara Municipal de Rio Branco recebeu audiência pública de grande relevância, conduzida pelo vereador N. Lima e marcada pela presença do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), representado pelo promotor de Justiça Rodrigo Curti, que lidera a Promotoria Especializada de Tutela do Direito Difuso à Segurança Pública. O foco da reunião foi a prática de soltar pipas em locais públicos e os perigos associados ao uso de linha chilena e cerol.
O debate, que reuniu representantes da associação de mototaxistas, entusiastas das pipas, além de familiares e amigos de Fernando Júnior Morares Ruca, jovem que tragicamente faleceu após ser atingido por uma linha com cerol em outubro, foi um momento de reflexão e ações direcionadas.
Os participantes abordaram questões relativas à regulamentação dessa prática recreativa em espaços públicos. As discussões se concentraram nos riscos inerentes ao uso de linhas cortantes, especialmente o cerol e a linha chilena, cuja comercialização já é proibida por leis sancionadas tanto pelo Estado do Acre quanto pelo Município de Rio Branco.
A audiência destacou a urgência de medidas preventivas para evitar acidentes futuros, incluindo a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa para garantir o cumprimento das leis que proíbem tais materiais cortantes. Além disso, emergiu a importância de campanhas de conscientização para a comunidade, visando educar sobre os perigos e responsabilidades associados a essa atividade recreativa, bem como a implementação de medidas de segurança para mitigar os riscos.
A audiência pública foi um passo essencial para reconhecer a gravidade do problema e discutir soluções práticas e regulamentações que possam garantir a segurança de todos os cidadãos enquanto ainda preservam o prazer e a tradição de soltar pipas.
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