Reforma trabalhista na ARG vai demitir sem pagar indenização

Presidente argentino de extrema-direita monitora manifestantes por monitores na Casa Rosada...é a volta da perseguição ao movimento social argentino

javier

A proposta do novo governo de extrema-direita da Argentina:

– Reduz a um terço as indenizações por demissões;

– Muda os juros de indenizações trabalhistas;

– Aumenta de 3 para 8 meses o período em que se pode demitir sem indenizar;

– Libera indivíduos contratarem no lugar de empresas para permitir que as demissões ocorram sem indenizações;

– Cria a figura do “trabalhador independente com colaboradores” (um “MEI”) sem direitos trabalhistas;

– Autoriza empresas demitirem sem indenização quem protestar contra o governo.

Presidente Argentino monitora manifestantes desde a sede da Polícia Federal argentina (protótipo de ditador)

O objetivo parece bem claro do goveno de extrema-direira de Javier Milei: criar uma situação de desemprego em massa e empurrar a renda das famílias para o ralo, forçando os trabalhadores a aceitar qualquer coisa…

É o método cruel do neoliberalismo que no Brasil avançou durante os governos Temer e Bolsonaro…

Nesta quarta, o governo argentino dispôs um número, 134, para dedos-duro delatar quem protestasse nas ruas contra o DNU (Decreto de Necessidades Urgentes)…

A polícia de Buenos Aires, pela manhã, entrava nos ônibus e filmava os passageiros, retirava bandeiras e cartazes contra o governo…

Mesmo assim a Plaza de Mayo encheu de pessoas…(a plaza de Mayo acaba em frente à Casa Rosada)…

Eu e Deyse já participamos de um protesto nesta Plaza contra o governo Murício Macri, milionário argentino ex-presidente que afundou o país, que tutela hoje Javier Milei.

É assim os governos de extrema-direita…não sobrevivem sem violência contra a sociedade…

J R Braña B.

 


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