Coluna de Márcio Batista, vídeo e texto
A justa luta dos aposentados da educação
Já passa da hora de governos, em todas as suas esferas, efetivamente, colocarem os aposentados, nesse particular refiro-me à educação, nas prioridades das políticas públicas de valorização das carreiras profissionais.
Não é justo e não faz sentido algum, “premiar” trinta anos (por baixo) de dedicação à formação de gerações de brasileiros nas mais diversas áreas, com salários tão baixos, sem correções anuais, à mercê da corrosão do poder de compra.
Embora seja verdade que os fundos previdenciários não gozem de saúde financeira, e cujas reservas se esvaem a cada leva de novas aposentadorias, não se pode desconsiderar o fato de que a economia do país dá sinais de recuperação e portanto, escancara-se uma “janela” de oportunidades para melhorar os vencimentos de ativos e inativos Brasil afora. Sem perder de vista que um novo plano nacional de educação está em debate com a sociedade para ser implementado nos próximos dez anos.
No Acre, o governador Gladson Cameli e sua equipe de “especialistas” urdiu a maldade em 2022, alterando as carreiras do magistério acreano e penalizando a todos com a retirada de conquistas históricas de décadas, sobretudo na progressão por tempo de serviço, com reflexos nas aposentadorias.
A luta dos aposentados no Acre se fortalece. Muitas das suas lideranças se constituíram no chão das escolas, nas jornadas sindicais e suas memoráveis conquistas. Esta causa é de todos nós, enquanto sociedade que valoriza os seus.
Márcio Batista foi vice-prefeito e secretário de educação de Rio Branco, além de ter sido presidente do Sinteac