Depoimento de um reeducando no Acre

oestadoacre.com informações de Tácita Muniz da Agência de notícias do Acre

Foto: Marcos Vicentti/Secom

No ano passado, um projeto em parceria com o Ministério Público do Acre, o Instituto Brasileiro de Educação e Meio Ambiente, Jovens com Uma Missão e GdA, através do Instituto de Administração Penitenciária, iniciou um programa de alfabetização para reeducandos analfabetos, no Complexo Penitenciário de Rio Branco.

Amaury Santos da Silva Lima, 61 anos, cumpre pena na capital há sete anos. Para ele, o projeto é crucial, pois nunca teve acesso à educação, vindo de um histórico de trabalho em seringal. Após pouco mais de sete meses no programa, ele alcançou a habilidade de escrever seu nome e formar algumas palavras, representando um avanço para alguém que antes não sabia ler.

“Passei boa parte do meu tempo em seringal e não dava importância para educação. Quando cheguei aqui tive essa oportunidade e abracei isso. Estou me dando bem, porque já estou fazendo meu nome e conseguindo ler alguma coisinha. Quero sair daqui e conseguir ler a Bíblia e poder assinar meu próprio nome”, planeja.”

by JLab

 

 

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