Em Lisboa: ’25 de Abril sempre, fascismo nunca mais’

Feriado em Portugal: Revolução de 25 de Abril de 1974 - foto: DN

lisboa

Milhares desfilaram nesta tarde na Avenida Liberdade em Lisboa em comemoração ao 25 de abril, data alusiva à derrubada da ditadura do ‘Estado Novo’ e a retomada do processo democrático em Portugal.

É o dia que se comemora a volta da liberdade e dos direitos civis no país.

Data ficou conhecida como o Dia da Revolução dos Cravos.

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Quem são os cravos?

Os ‘cravos’ na Revolução dos Cravos referem-se aos cravos vermelhos que foram usados como símbolo durante a revolução. Mais do que flores, eles representam a resistência pacífica e a esperança de um novo começo para Portugal, tornando-se um ícone duradouro da luta pela democracia e liberdade.

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Como sempre, os partidos e lideranças de esquerda foram à Avenida Liberdade prestigiar o desfile. A direita, exceção a IL (Iniciativa Liberal), o restante não compareceu. Inclusive o extremista Chega, que representa o pior da política em Portugal.

A palavra de ordem de hoje foi: ’25 de Abril Sempre, fascismo nunca mais’

O presidente Marcelo Rebelo participou do desfile e disse que prefere a ‘imperfeição da democracia do que as ditaduras.’

O PCP (Partido Comunista Português) é um partido até hoje respeitado em Portugal e talvez tenha sido o mais importante na Revolução dos Cravos…Quando se fala em PCP nunca se pode deixar de citar Álvaro Cunhal.

E aqui abaixo a canção mais emblemática dos comunistas portugueses...Canta camarada

//Canta camarada canta//Canta que ninguém te afronta//Que esta minha espada corta//Dos copos até à ponta//Eu hei-de morrer de um tiro//Ou duma faca de ponta//Se hei-de morrer amanhã//Morra hoje tanto conta
//Tenho sina de morrer
//Na ponta de uma navalha//Toda a vida hei-de dizer//Morra o homem na batalha//Viva a malta e trema a terra//Aqui ninguém arredou//Nem há-de tremer na Guerra//Sendo um homem como eu sou

 

J R Braña B.

 

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