Mulheres(vítimas) precisam voltar às ruas e lutar contra PEC do retrocesso

Em 1968, as atrizes Eva Todor, Tônia Carreiro, Eva Wilma, Leila Diniz, Odete Lara, Cacilda Becker e Norma Bengell, marcharam contra a censura do governo em plena ditadura militar Foto: Gonçalves / Agência O Globo

mulheres 1968

Um Câmara de Deputados do século passado.

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Câmara aprova urgência para projeto que equipara aborto de gestação acima de 22 semanas a homicídio

(…)…Ag Cam – A Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para o Projeto de Lei 1904/24, do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e outros 32 parlamentares, que equipara o aborto de gestação acima de 22 semanas ao homicídio. Os projetos com urgência podem ser votados diretamente no Plenário, sem passar antes pelas comissões da Câmara.

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(…)a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) criticou a aprovação que, segundo ela, criminaliza crianças e adolescentes vítimas de estupro. Ela afirmou que mais de 60% das vítimas de violência sexual têm menos de 14 anos. “Criança não é mãe, e estuprador não é pai”, disse.

Segundo Sâmia Bomfim, uma menina estuprada ficaria presa por 20 anos enquanto o estuprador ficaria atrás das grades por 8 anos. “As baterias dos parlamentares estão voltadas para essa menina, retirá-la da condição de vítima para colocá-la no banco dos réus“, declarou.

 

Grifo meu: um PL que põe no mesmo nível a vítima e o estuprador. As mulheres precisam reagir contra o fundamentalismo político que quer dominar o Brasil.

Grifo meu 2: existe bancada mais atrasada, reacionária, obtusa que essa que se batizou de ‘bancada da bíblia?’ Não, não existe.

J R Braña B.

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