Quatro dias de festa e cultura no 1º Festival da Macaxeira de Rio Branco

Cultura

Foto: Val Fernandes / Assecom

Primeiro Festival da Macaxeira de Rio Branco pretende agitar a última semana de junho

Por Bruna Giovanna

Com uma estrutura elaborada para receber mais de 20 mil pessoas, a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Agropecuária (Seagro), em parceria com a Acisa, pretende realizar o 1º Festival da Macaxeira da capital, entre os dias 26 a 29 de junho, na Praça da Revolução.

Os quatro dias de evento, possuem um cronograma recheado de atrações musicais locais e nacionais, como o sertanejo Felipe Araújo e o pastor Antônio Cirilo. Além disso, os visitantes também poderão prestigiar a rainha do rodeio, cavalgada, apresentações juninas e as competições do berrante de ouro e a maior macaxeira.

Segundo o secretário municipal da Seagro, Eracides Caetano, o Município está buscando fazer uma conexão entre o campo e a cidade como uma forma de valorizar o produtor que passa o ano cuidando de sua terra e colhendo as frutas, verduras e hortaliças que cultiva. O gestor destacou ainda que uma parceria com a Economia Solidária também foi firmada para somar ao evento.

“Esse festival é uma maneira de incentivar o produtor a produzir. Para que ele seja reconhecido, pois o pequeno produtor tinha uma grande dificuldade, era apenas produzir para escoar a produção. Mas hoje, estamos trabalhando com ramais, mecanização, adubo e calcário. Ou seja, eles estão se sentindo valorizados e com esse Festival da Macaxeira é para poder deixá-los mais animados para ganharem seu dinheiro e a população saiba que temos vários produtores na zona rural que vendem a produção na cidade.”

O festival pretende mostrar à população o que há de melhor na zona rural, dentre eles o cargo chefe de produção: a macaxeira. É com essa planta, por exemplo, que podemos fazer a farinha, importante alimento da região. Por isso, a Prefeitura também buscou implantar uma casa de farinha na praça, a fim de mostrar a população como ela é preparada.

“Essa casa de farinha é para mostrar o trabalho que o produtor faz lá na zona rural. Tem muita gente que conhece a farinha, mas ela dentro do pacote, muitos não sabem o que se produz com mandioca e a maneira que se produz. Então, a gente trouxe até aqui para mostrar para as crianças que não conhecem fazerem essa visita e também ver a dificuldade do produtor na zona rural. Isso é uma questão de conhecimento para as crianças para ver como que o alimento chega até a mesa deles, de onde vem e como vem”, explicou o secretário.

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