TCE e a situação no complexo penitenciário de Rio Branco

Mesa técnica do Tribunal de Contass debate situação do complexo penitenciário da capital

tce

Temos que superar o momento da punição e trabalhar para termos a solução do problema

TCE – Após uma inspeção de acompanhamento no Complexo Penitenciário de Rio Branco, o Tribunal de Contas do Estado do Acre, através do gabinete da Conselheira Naluh Gouveia, realizou nesta quarta-feira, 10, a primeira reunião da mesa técnica proposta para solucionar problemas identificados na unidade prisional.

A inspeção ocorreu em maio deste ano, quando os auditores, sob a coordenação da conselheira, que é relatora do processo de monitoramento da auditoria realizada anteriormente no Sistema Prisional do Estado do Acre, visitaram o FOC.

Durante a inspeção, a equipe visitou a cozinha do complexo, verificou as condições da unidade de saúde, almoxarifado, laboratório e farmácia. Além disso, a conselheira e os auditores conversaram com servidores e reeducandos, levantando pontos como a falta de efetivo para realizar o banho de sol regularmente e a falta de medicação específica para algumas comorbidades.

Como resultado, foi criada a mesa técnica que reuniu os secretários de Saúde do Acre, Pedro Pascoal, que participou on-line da reunião, Paulo Roberto Correia, da Secretaria de Administração, o secretário adjunto de Pessoas da SEAD, Guilherme Duarte, o presidente do Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN), Marcos Frank, e servidores das secretarias e do instituto mencionados.

Temos que superar o momento da punição e trabalhar para termos a solução do problema”, pontuou a conselheira Naluh Gouveia.

Neste primeiro encontro, ficou acordado que deve ser realizada uma conversa com o município sobre a gestão da unidade de saúde e um levantamento do quadro de doenças dos reeducandos, que será feito pela Sesacre, como medidas a curto prazo. Além disso, foram discutidas questões relacionadas ao efetivo, incluindo o banho de sol, que deve ser tratado por meio de consulta.

Gabriela Silveira, responsável pela pasta de saúde prisional, comentou: “Quando a gente é convidado para uma reunião com o TCE, fica tenso pensando que vai ser cobrado, exigido algo. Mas não, essa mesa técnica nos alivia porque estamos vendo outros órgãos e pessoas que podem nos ajudar a alcançar a solução para os problemas diários que estamos enfrentando.”

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