Ferrovia pelo Acre até o Peru: na primeira vez houve boicote interno e externo

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Investimentos do Gov Lula seriam de R$ 4,5 bi.

Entre as obras mais emblemáticas está a ligação ferroviária bioceânica, conectando o Brasil ao Pacífico via o porto de Chancay, no Peru.

O traçado inicial, proposto ainda no governo Dilma Rousseff, foi descartado devido a impactos em áreas de preservação ambiental e terras indígenas, mas um novo trajeto está sendo analisado, com passagem pelo Acre.

Essa desculpa que o traçado passaria em áreas de preservação é uma lorota para justificar o boicote interno e externo dos que não querem a descentralização do envio de produtos brasileiros para outros mercados

J R Braña B.

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Com informações do Valor:

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, destacou-se na reunião entre os presidentes Lula e Xi Jinping ao apresentar o programa Rotas de Integração Sul-Americana, que visa aprimorar rotas logísticas para o comércio intrarregional e conexões com o Pacífico. Com um orçamento de R$ 4,5 bilhões em 2024, o programa inclui 190 obras do PAC e prioriza rodovias e hidrovias, com ferrovias previstas apenas para daqui a dez anos.

Entre as obras destacadas estão a ligação ferroviária bioceânica, conectando o Brasil ao porto de Chancay, no Peru, e a ponte binacional Brasil-Bolívia sobre o rio Mamoré, parte da Rota 3, que ligará o Norte e Centro-Oeste a portos do Pacífico. O porto de Chancay, financiado pela China, será estratégico para o escoamento agrícola e começará a operar em março de 2024, com conexões diretas à Ásia.

A ministra ressaltou a importância de ampliar parcerias internacionais, incluindo o Banco do Brics, para definir projetos prioritários nos próximos 60 dias. O objetivo do programa é aumentar a integração na América Latina, onde apenas 14% do comércio ocorre entre países da região, e elevar a competitividade brasileira, especialmente no agronegócio.

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