Somos o time mais rico entre os que restaram no Campeonato Mundial de Clubes.
Sim, um dos quatro melhores do planeta.
Os outros três, todos turbinados por milhões e milhões de Euros e Dólares, não se enxergam no espelho como clubes, são empresas.
Máquinas de lucro com o auxílio de firmas transnacionais.
O Fluminense, não.
O Flu é em pingados Reais.
Mas é do dono de si mesmo.
Não pertence a nenhum conglomerado estrangeiro, petroleiro dos sheikes…
É dos tricolores, dos milhões de torcedores espalhados pelo Brasil.
Hoje, enfrentamos um time formado por estrelas da Europa e do Brasil fingindo ser da Arábia Saudita.
O mesmo Al Hilal que já eliminou a empresa Manchester City dos petrodólares.
O mesmo que também tirou um certo rival carioca num mundial recente.
Com o menor orçamento entre todos, o Fluminense provou ser o mais rico.
Rico de história.
Rico de identidade.
Rico porque se pertence.
E mais uma vez, ensinamos ao mundo como Davi pode vencer Golias.
Esqueceram que temos um Hércules, do Piauí, do Nordeste brasileiro.
Já entramos para o panteão sagrado do futebol novamente.
Esse mundial já foi nosso em 1951.
Agora faltam dois jogos.
E tudo pode acontecer.
O Fluminense está na semifinal.
Representa o Rio.
Representa o Brasil.
Representa a América do Sul e Latina.
E quando entra em campo, não joga só por um título, joga pelo sonho de todos que ainda acreditam que o futebol é mais do que dinheiro.
É alma. É camisa. É coração. É poesia…
Pra variar.
J R Braña B.