O Fernando sendo Haddad….😂

Print imagem: G1

fernando

Nessa guerra comercial de tarifas impostas pelo Donaldo, o governo Lula – até agora – se saiu muito bem.

Reagiu sem viralatice mostrando que o Brasil tem um nome e uma soberania a defender.

Lula, digamos, taticamente, momentaneamente, saiu vitorioso nesse primeiro round.

Mas a guerra comercial com o Donaldo parece longe do fim…

Agora vem o ministro da Fazenda e faz um gesto que não entendi direito.

Diz ele ao G1:

— Em se tratando da maior economia do mundo, o Brasil pode participar mais do comércio bilateral e, sobretudo, de investimentos estratégicos. Nós temos minerais críticos e terras raras. Os Estados Unidos não são ricos nesses minerais. Nós podemos fazer acordos de cooperação para produzir baterias mais eficientes, na área tecnológica – afirmou o ministro.

É o Fernando sendo Haddad…

Negociar as terras raras, nossas riquezas, e entregá-las aos interesses do Donaldo e seus sócios empresariais?

Neste momento o Brasil deveria estar debatendo um grande projeto nacional(ciência, tecnologia) e não ficar sugerindo entregar as riquezas brasileiras aos donos do capital do mundo.

Qual seria a contrapartida ao Brasil nessa entrega dos recursos nacionais?

E pra não dizer que não falei das flores, essa declaração do ministro foi melhor:

— A gama de setores em que interessa o Brasil, uma parceria com os Estados Unidos, é enorme. Outra coisa importante, nós não queremos que só a China, ou agora com a União Europeia, a União Europeia invista no Brasil. Nós queremos que os Estados Unidos invistam também. Nós somos um país grande demais para servir de satélite de um bloco econômico, seja asiático, europeu ou estadunidense. Nós precisamos diversificar cada vez mais.

Em síntese, o Brasil precisaria agir desde já para, um dia, deixar de ser periferia do capitalismo.

E o primeiro passo seria começar a romper com o modelo econômico atual, que empobreceu a maioria do povo e concentrou a riqueza nas mãos de poucos – no caso brasileiro, cerca de 140 mil indivíduos.


J R Braña B.

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