Com diabetes tipo 1, estudante acreana mantém os estudos com apoio domiciliar

Lucimara Moura, 17 anos, é atendida pelo Atendimento Pedagógico Domiciliar (APD), que garante o direito à educação de alunos com doenças crônicas

Lucimara sonha em terminar os estudos e cursar medicina veterinária. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Por Dayana Soares

SEE – Há dois anos, a vida de Lucimara Moura mudou com o diagnóstico de diabetes tipo 1. As crises constantes a afastaram da sala de aula, mas não dos estudos. Com a impossibilidade de frequentar a escola, ela passou a receber o Atendimento Pedagógico Domiciliar (APD), serviço da rede estadual que leva professores até a casa de alunos em tratamento de saúde.

Lucimara sonha em concluir o ensino médio e cursar Medicina Veterinária. “Quero terminar meus estudos e seguir meu sonho”, afirma. A mãe, Marinez Moura, reconhece a importância do programa: “Esse atendimento faz toda a diferença”.

No Acre, o APD é ofertado pelo Departamento de Educação Especial da Secretaria de Estado de Educação, junto às classes hospitalares que funcionam no Hospital da Criança, na Unacon e no Hosmac.

O tema estará em debate neste mês em Rio Branco, durante o 3º Simpósio Internacional e o 13º Encontro Nacional de Atendimento Escolar Hospitalar e Domiciliar, que reunirão especialistas do Brasil e de outros países para discutir práticas que asseguram o direito à educação em situações de vulnerabilidade.

Os profissionais interessados devem se inscrever e submeter trabalhos científicos pelo link: https://forms.gle/Vcw5W8wmDqtzhSVC6.

_____________________________

🌎 Clique aqui e acompanhe o Acre de qualquer lugar do mundo!

Sair da versão mobile