Os professores da Universidade Federal do Acre (Ufac) pararam por 48h. Entre outras reivindicações, a categoria reivindica reposição salarial, ga-nhos reais e medidas que possam valorizar as universidades públicas. Eles se juntaram aos técnicos administrativos, que estão em greve há 15 dias e mantêm apenas 30% dos serviços funcionando. Já a paralisação dos professores atingiu 100%.
“No 56º Conselho Nacional de Associações Docentes, foi aprovado um plano de lutas, com mobilização da categoria no período de 17 a 26 de deste mês, incluindo a paralisação nacional de 48h”, informou o presidente da Associação dos Docentes da Ufac (Adufac), Eduardo Holanda. A federação dos professores e as outras entidades decidiram, ainda, lançar a campanha ‘10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a ‘Educação Já!’.
Os servidores administrativos, por sua vez, pararam 48 dias, voltaram a trabalhar e agora decidiram deflagrar uma nova greve. Conforme o comando nacional da classe, os ministros do Orçamento e Gestão, Paulo Bernado, e da Educação, Fernando Haddad, assinaram um documento no qual se comprometiam em negociar com a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra).
O presidente do Sindicato dos Técnicos Administrativos do 3º Grau (Sintest), Ademar Sena, diz que, das 59 universidades no país, 54 estão paradas. Em 2 grandes delas os professores já pararam. “Parece que a intransigência do Governo Federal não chega ao fim”, disse ele, afirmando que até ontem ‘os canais de negociação estavam fechados’.