A propósito de notícias recentes sobre o uso do amianto no país, a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT) destaca a importância da luta pela proibição definitiva (banimento) das fibras de amianto crisotila no Brasil, justamente devido aos graves efeitos sobre a saúde humana. Destacam-se entre eles a “asbestose” – doença profissional grave e irreversível dos trabalhadores expostos –; o “mesotelioma maligno de pleura”; e o “câncer de pulmão relacionado com o amianto”, entre outras doenças. Estas três constam na Lista de Doenças Relacionadas com o Trabalho estabelecida pelo Ministério da Saúde em 1999, sendo também reconhecidas pela Previdência Social.
A ANAMT reitera seu posicionamento em defesa da saúde dos trabalhadores, que em alguns casos – como o do amianto crisotila (ou asbesto crisotila) – somente estará assegurada quando a proibição for ampliada para o âmbito federal, tal como ocorre na maioria dos países desenvolvidos – hoje, o amianto crisotila é proibido nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, entre outros. A inconstitucionalidade da lei que ainda permite a extração e beneficiamento do amianto no Brasil está sob judice no Supremo Tribunal Federal. A ANAMT já se posicionou em audiências públicas realizadas naquela corte, explicitamente, pelo seu banimento imediato em todo território nacional.
Diretoria da ANAMT
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