O deputado federal Gladson Cameli (PP-AC) se posicionou na manhã desta segunda-feira (11) contra o Projeto de Lei aprovado no Senado Federal, que autoriza o comércio a cobrar preços diferenciados para pagamento à vista com dinheiro ou com cartão de crédito. A proposta seguiu para a Câmara dos Deputados.
“Junto com o PP vou tomar todas as medidas legais para a Câmara dos Deputados rejeitar essa proposta que afronta os direitos do consumidor”, disse o deputado.
Ele acrescenta que o comércio utiliza o pagamento com cartão de crédito para estimular as vendas e atrair novos clientes. Lembra que o consumidor já financia o sistema pelo pagamento da anuidade dos cartões. Para o progressista, qualquer cobrança diferenciada de preço na compra à vista com dinheiro ou cartão de crédito representa uma injustiça para todas as classes.
Um dos mais atuantes em Brasília, o deputado cita que a pauta do Congresso deveria ser o tamanho da carga tributária, o equilíbrio nas contas públicas, a geração de emprego e renda, temas que segundo ele veem sendo deixados sempre em segundo plano, achatando cada vez mais o setor comercial, o consumidor brasileiro e a juventude do Brasil.
“O comércio está sufocado com as altas cobranças de impostos. Não precisamos alterar o atual modelo e tirar o poder de compra da classe que faz bem suas economias e que na esteira do crescimento econômico ampliou seu poder de compra. A pauta prioritária para o Brasil é a diminuição da carga tributária e a melhor distribuição de renda e riquezas geradas”, avaliou.
Candidato ao Senado pela Aliança por Um Acre Melhor, Gladson cita o compromisso que tem junto com o candidato ao governo, Marcio Bittar, de se eleitos, implantarem uma política de desoneração para atrair novos empresários e incentivar o setor no Acre a gerar oportunidades de emprego, renda e desenvolvimento.
“O que as pessoas querem é trabalho. Esse deve ser o nosso olhar para o futuro. Com dinheiro no bolso existe poder de compra. Com educação de qualidade existe ascensão de todas as classes e de todos os setores. Esse deveria ser o verdadeiro debate”, concluiu.
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