J R Braña B. –
Aécio, Agripino, Caiado, Cássio Cunha Lima (todos com ficha corrida contra as liberdades democráticas)….e o senador Petecão ainda tem coragem de acompanhar essas lendas…
Ou melhor, essas almas penadas da política brasileira.
No final do texto veja um vídeo sobre como Aécio Neves tratava a imprensa quando era governador.
Claro, é um documentário estrangeiro, porque no Brasil a imprensa não fala mal do candidato derrotado a presidente de forma alguma.
Nunca.
———————————–
Pragmatismo
Os Senadores brasileiros que pretendem ‘salvar’ a Venezuela
(…)
Contradições da viagem
O jornalista Leandro Fortes questionou as “incoerências” na viagem de Aécio Neves (PSDB) e outros senadores de oposição à Venezuela para tentar conversar com opositores do presidente Nicolás Maduro.
Para Fortes, a Força Aérea Brasileira (FAB) não é obrigada a ceder uma aeronave para os congressistas, apenas porque receberam um convite de opositores do presidente venezuelano. “Qualquer convite, de qualquer pessoa ou entidade, feito a senadores é oficial? Basta o Zé das Couves chamar a tropa para o churrasco da chácara e a FAB tem que disponibilizar um avião para as autoridades?”, pergunta.
Fortes lembrou das críticas do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que integra a comitiva oposicionista, que em 2013 pediu informações ao Ministério da Defesa sobre o uso de aviões da FAB por autoridades do governo, entre eles o Alexandre Padilha, da Saúde, então pré-candidato ao governo de São Paulo, para as eleições de 2014.
“Então, quanto custou aos cofres públicos essa arca de noé de lobos e coiotes montada para salvar a democracia venezuelana? Quanto custa cada diária paga pelo Senado a esses heroicos guerreiros da democracia? O combustível do Legacy? As diárias da tripulação?”, questiona.
“Salvadores” da Venezuela
Chama a atenção também o fato de vários dos senadores brasileiros que integram a comitiva para ‘salvar a democracia’ na Venezuela terem histórico de envolvimento em escândalos de corrupção e cerceamento da imprensa no Brasil. Tais incoerências estimulam o questionamento sobre quais são as verdadeiras intenções dos supracitados parlamentares brasileiros ao embarcarem rumo à Venezuela.
José Agripino Maia (DEM-RN), por exemplo, é atualmente investigado pela Operação Sinal Fechado. Ao comentar a viagem, o parlamentar escreveu que o Brasil tem a “obrigação” de se posicionar contra a violação dos direitos humanos e a ausência de liberdade de expressão no país vizinho. A família de Agripino Maia é dona da TV Tropical e de várias emissoras de rádio no Rio Grande do Norte.
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), por sua vez, teve o mandato cassado na época em que era governador do estado da Paraíba. Hoje, Cássio é o líder do PSDB no Senado Federal. Embora tenha se candidatado e perdido a eleição para o governo da Paraíba em 2014, Cássio goza de apoio uníssono na imprensa local.
O ruralista Ronaldo Caiado (DEM-GO) é acusado de ser financiado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira.
O próprio Aécio Neves (PSDB-MG), líder da comitiva que viajou à Venezuela, se mostrou indignado com o cerceamento à liberdade de expressão no país governado por Nicolás Maduro. No período em que governou Minas Gerais, no entanto, o atual senador tucano teve a sua gestão marcada por denúncias de aparelhamento da imprensa (Aécio é dono da rádio Arco íris-Jovem Pan) e perseguição a jornalistas independentes no estado. Foi preciso que a imprensa internacional, através de um documentário, denunciasse o estado de censura que Minas atravessou sob a gestão Aécio.
Relembre como foi o governo Aécio Neves em Minas – vídeo