J R Braña B. –
Essa invenção do Impostômetro no Brasil nasceu na pauliceia desvairada com o intuito de incutir na cabeça das pessoas que o estado brasileiro só sabe cobrar impostos, o que não é de todo mentira.
No entanto, os mesmos criadores do impostômetro deveriam ter criado o sonegômetro para medir também o tamanho do calote que os homens do capital dão nesse mesmo estado, interferindo diretamente na qualidade dos serviços prestados à sociedade.
Foi preciso funcionários do Fisco brasileiro tomarem a iniciativa para criar o sonegômetro, que a mídia não mostra e nunca vai mostrar, porque também a mídia, a grande e velha mídia do Brasil é uma das maiores sonegadoras de impostos.
Lembram do Darf daquela emissora, que nunca ninguém viu autenticado mostrando e comprovando o recolhimento de quase 700 milhões à receita?
Pois, é.
Agora um deputado do Acre, do PSD, Jairo carvalho, vem com essa proposta bizarra de instalar um monstrengo no centro da cidade para insuflar a população desavisada.
Proponha também, deputado, a instalação do sonegômetro, que será interessante saber quanto se sonega no Acre, a começar pelo parlamento, que de tempos em tempos é obrigado a responder sobre irregularidades de seus integrantes relacionadas ao Fisco.
Estamos muito bem de parlamento: Num dia uma propõe expulsar e não dar casa aos imigrantes do Haiti, no outro surge a ‘ideia’ de se criar uma legião de jovens eunucos, totalmente castrados, e no dia seguinte a instalação de um monstrengo para mostrar só um lado da realidade sobre os impostos no Acre e no Brasil.
Depois dizem que Eduardo Cunha, Bolsonaro e caterva não fazem escola.
No parlamento do Acre há excelentes alunos.