Os sonegadores e os ricos são os que mais resistem à CPMF.
É o imposto lupa.
Difícil de escapar dele.
J R Braña B.
GovFed
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (16), na Turquia, que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy é um “grande servidor público” e tem um compromisso com a estabilidade do País. Ela condenou as especulações em torno de uma eventual saída de Levy da pasta.
“Acho extremamente nocivo e negativo para o País as especulações que, vira e mexe, são feitas quanto ao ministro Joaquim Levy. Que me obrigam, também de forma sistemática, a vir a público e reforçar que o ministro Joaquim Levy fica onde está”, enfatizou.
Dilma disse que essa postura não contribui para o País. “Não tenho que concordar com tudo que pessoas das quais eu gosto imensamente pensam. Até porque somos todos adultos e cada um de nós pode ter a sua forma de encarar a realidade diferentemente. Mesmo considerando que, no geral, a gente concorda”.
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CPMF
Ainda falando sobre economia, Dilma aproveitou para rebater acusações de que o governo tenha feito uma política excessiva de desoneração fiscal e de subsídio aos juros, que teria levado ao atual desequilíbrio orçamentário.
Lembrou anda que seu governo tem um retrospecto importante de redução de impostos. “Nos últimos anos fomos o governo que mais diminuiu imposto. Não é uma questão de opinião, é de números”.
Agora, o governo faz um grande esforço de reequilíbrio fiscal que vai exigir, além de todas as medidas de redução de despesa já feitas, “a consciência e a responsabilidade” de aprovar a CPMF.
“Isto nós vamos ter de discutir com a opinião pública. Vamos ter de discutir com os senhores parlamentares, vamos ter de discutir com os prefeitos, vereadores, governadores, enfim, com toda a sociedade brasileira. Porque é uma questão fundamental para o Brasil se ancorar, se estabilizar e ter condições de acelerar o processo de saída da crise. O Brasil vai ter, nesse momento, de enfrentar este fato: é fundamental que se aprove a CPMF”.