Não é só porque o senador JV levantou a bola das mordomias inacreditáveis do judiciário brasileiro…
Mas esses são privilégios inaceitáveis para um país de maioria miserável e desde que o golpe se deu a pobreza vem aumentando a cada segundo.
Temos, sim, o judiciário mais caro do planeta.
Esses senhores (as) no Brasil vivem como verdadeiros Reis e Rainhas…
E como diz JV, todo mundo acha normal.
Ah, mas os políticos também têm mordomias mil??!!…sim, é verdade!
Porém são eleitos por tempo determinado.
Para serem políticos com mandato precisam do aval do povo…do voto.
A postagem do senador já foi vista por quase 80 mil pessoas…
J R Braña B.
Leia abaixo:
Fernando Brito (Tijolaço)
Meritíssima mutreta: juízes tiram férias “picadas e esticadas”
Quando você pensa que já viu tudo em matéria de privilégios para a casta judicial, sempre aparece uma mutreta nova para suas Excelências “se darem bem”, com menos trabalho e mais dinheiro.
A Folha revela hoje, com dados estatísticos, que suas majestades – digo, magistrados – data vênia, “picam as férias no calendário para terem mais dias gozados e menos contabilizados, gerando um saldo que vão receber em dinheiro.
No gráfico aí de cima você vê a concentração de pedidos de férias de 5, 12 e 19 dias de duração.
Não é por acaso: emendando os finais de semana, são férias corridas de 9, 16 e 23 dias.
Mesmo as menores, nove dias, dão para fazer uma bela viagem, como aquela que o ex-presidente do Tribunal – hoje secretário de Geraldo Alckmin- Jose Renato Nalini, considerava necessárias para comprar ternos em Miami.
Como os meritíssimos têm duas férias anuais, picando assim, em tese, ele poderia tirar até 12 férias de 5 dias que, na prática, representariam 108 dias (12 x 9 dias corridos). Somando o recesso de final de ano (oficial, de 20 de dezembro a 6 de janeiro, inclusive) dá 125 dias, mais de quatro meses de férias. Sem contar, claro, os dias de licença prêmio – 90 a cada 5 anos, ou 18 por ano.
Mas claro que nem todos os que apelam para o “picadinho” querem isso tudo de férias, até porque são certamente homens e mulheres cônscios de seus deveres com a sociedade, que lhes paga salários e penduricalhos à farta.
Então, o que fazem eles? Simples, “vendem” os dias não gozados das férias formais, facilmente supríveis com a fórmula “meio picadinho, meio recesso”.
Só no ano passado, segundo a Folha, foram R$ 148 milhões pagos pelo Tribunal em indenizações por férias não tiradas. Como são aproximadamente 2.500 juízes e desembargadores, dá uma média de R$ 60 mil “extras”, que ajudam suas excelência a enfrentar a vida dura que, segundo o Dr. Nalini, os deixa em depressão.
Quem sabe não seja o mínimo que possamos fazer para esta camada de gente ética, cheia de moralismos na boca e dinheiro no bolso?
Enquanto isso, a turma da “eficiência” acaba com a CLT, este entrave ao progresso do Brasil, não é?