oestadoacre reproduz de A Crítica (de Manaus):
Carro-chefe da geração de empregos do Amazonas, o setor da indústria sofreu abalos com a crise econômica do País, com perdas de 40% do faturamento, que obrigou o fechamento de postos de trabalho. Se em 2014, a indústria empregava 130 mil pessoas, atualmente esse número chega a 80 mil, segundo o 1º vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo.
Com a economia desaquecida, as fábricas vendem menos e demitem mais do que contratam. No total, foram perdidos mais de 4,7 mil postos de trabalho no primeiro semestre deste ano; o que acaba engrossando o exército de desempregados que não para de crescer no estado do Amazonas.
“Quando o Brasil está em crise, nós sofremos a maior consequência. Objetivamente, ainda não conseguimos ter uma resposta positiva. Estamos com a taxa de emprego muito baixa, a produção muito baixa. Perdemos muitos empregos nos últimos anos. E tudo isso envolve uma cadeia grande. Tem um reflexo no consumo, queda na produção, o comércio não vende, não tem arrecadação, o governo começa a ter dificuldade”, explicou Nelson Azevedo.
Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL Manaus), Ralph Assayag, afirma que as perdas de postos de trabalho tem sido preocupantes. Em 2016, o número ficou em 8,5 mil e, em 2015, era de 9 mil desempregados.
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