PEC-5: Voto da bancada do Acre ajudou o MP

#pc5

A Câmara dos Deputados rejeitou na quarta-feira, em votação de primeiro turno, por 297 votos a favor e 182 contrários, a versão do relator Paulo Magalhães (PSD-BA) da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que aumenta o peso do Congresso na escolha de integrantes do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), órgão responsável por disciplinar a atividade de procuradores e promotores. (este parágrafo é de O Globo de hoje, que festejou a derrota da PEC-5…Brizola já dizia que quando a Globo está a favor de uma causa, a sociedade tem que desconfiar…)

Traduzindo: foi derrotada a proposta, ainda que em primeiro turno, que limita os poderes do Ministério Público e o garante livre do controle democrático e externo da sociedade. Os lavajateiros de Curitiba são os responsáveis pela repulsa de metade da câmara ao modo MP (de alguns procuradores e promotores) de agir.

Dalangnol, o lavajateiro-mor de Curitiba comemorou a derrota da PEC-5, como já fizera em 2013 com a PEC-37…que, sete meses após deu início à operação lavajato, supostamente para combater a corrupção, e o que se viu foram a criminalização da política, a quebradeira das grandes empresas de engenharia nacional, o desemprego de milhões, reputações de dezenas de pessoas jogadas no lixo e, claro, a ascensão de Bolsonaro ao poder levando consigo como ministro da justisssssa o ex-juiz parcial Moro.

A bancada do Acre votou assim e fez o que o MP queria….(os parlamentares do Acre sofreram muita pressão…Leo e Flaviano votaram SIM, a favor da PEC-5)…faltaram 11 votos para a PEC-5 passar.

Alan Rick – Não
Vanda – Não
Flaviano – Sim
Jéssica – não aparece voto ou não foi à sessão
Jesus Sérgio – Não
Leo – Sim 
Mara – Não
Perpétua – abstenção (os demais deputados do PCdoB votaram Sim)

Em tempo: foi por pouco e esse resultado tem um significado enorme….nenhuma instituição pode se auto-fiscalizar…esse papel é da sociedade…e o Congresso, do jeito que ele é, bom, médio ou ruim – é a sociedade.

Em tempo 2: alguns deputados decidiram posição olhando para o Acre…vendo as coisas do seu quintal e atendendo pedidos locais…É compreensivo! E é da política!

J R Braña B.

 

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