Esse é um dos legados do governo Bolsonaro somente nos dois primeiros anos da pandemia – J R Braña B.
Da Fiocruz:
Nos dois primeiros anos da pandemia, 40.830 crianças e adolescentes perderam suas mães por Covid-19 no Brasil. A conclusão é de estudo inédito conduzido por pesquisadores da Fiocruz e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), divulgado pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância). O artigo com os resultados foi publicado em acesso aberto (19/12) no periódico Archives of Public Health, da Springer Nature. (…)
Os autores do estudo concordam que a demora na adoção das medidas de saúde pública necessárias para o controle da Covid-19 no Brasil agravou a disseminação da doença, resultando em perdas de vidas humanas que poderiam ter sido evitadas. “Como consequência da gestão inadequada da pandemia, além de criar uma legião de órfãos, o Brasil perdeu cerca de 19 anos de vida produtiva devido à morte de adultos jovens por Covid-19” (…)
O estudo foi financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação Bill e Melinda Gates e pela Fiocruz (Ideias Inovadoras). (…)
Em tempo: Bolsonaro responderá dezenas, talvez centenas – de processos na justiça das famílias (por meio de associações em ações coletivas) que perderam parentes na pandemia que ainda não acabou.
J R Braña B.